Mas afinal, o que eu faço com inteligência intrapessoal?

Lendo melhor sobre inteligência intrapessoal eu cheguei à conclusão que, se é eu sou mesmo regida por esse tipo de inteligência, eu fui ensinada errado toda a minha vida.
"A característica principal deste tipo de inteligência é a facilidade de quem a possui em compreender e identificar as suas próprias emoções e em lidar com elas de forma adequada às várias situações e aos seus objetivos pessoais. Implica a necessidade de refletir e de autoavaliar. As pessoas conhecem os seus pontos fracos e os fortes e conseguem definir objetivos e desafios adequados, não alimentando expectativas irrealistas. Veem o sucesso como resultado do seu esforço, do seu trabalho consciente e planificado e da sua persistência. Estudantes caracterizados por este tipo de inteligência responsabilizam-se pela sua própria aprendizagem, autorregulando o seu estudo. Gostam de estudar sozinhos."

A questão do qual me preocupo aqui é eu nunca tive ideias realistas. Quando estava terminando o ensino médio eu sonhava em ser estilista, mudar pra São Paulo, sem nem mesmo ter talento para costura, era algo que eu definitivamente não estava vendo de modo realista. Será que eu sou mesmo mais propensa à inteligência intrapessoal? Na segunda vez que fiz o último ano, eu mudei para trabalhar com traduções. Ou seja, não sou boa com decisões, embora eu tenha consciência de que a minha adolescência foi uma época muito confusa.
Como sou eu mesma que estou me ensinando a lidar com isso, irei me ajudar desenvolvendo as minhas habilidades de autoavaliação sozinha.
- Promovendo a definição de objetivos pessoais e realistas e a definição de estratégias adequadas.
Ok. Neste momento eu estou focada em:
   1. Terminar o curso de inglês até julho desse ano (terminando Advanced 2).
   2. Trabalhar com edições de fotos para me manter e pagar os exames do TOIC/TOIFL
   3. Começar e terminar o curso de Artes Visuais a partir do próximo semestre.
Porque? Por ter sempre tido interesse em Edição de fotos (já fiz curso de designer gráfico)
Interesse em blogs e plataformas virtuais compostas mais por elementos visuais como fotografias e vídeos. Ter interesse em edição de vídeos. Lendo sobre :
Desenvolver as competências e habilidades relacionadas ao perfil de conclusão do Técnico em Artes Visuais e das qualificações intermediárias que compõem o seu itinerário profissional, que são:
  •  Comunicar-se fluentemente na forma escrita e oral;
  •  Trabalhar em equipe;
  •  Elaborar projetos visando à sustentabilidade;
  •  Aprender a aprender;
  •  Assimilar inovações e mudanças;
  •  Gerir um trabalho autônomo;
  •  Aplicar tecnologia de informação e de comunicação;
  •  Ampliar o nível de informações para desenvolver o senso crítico.
 Técnico em Artes Visuais, no término dos quatro módulos estará apto à:
  •   Criar, planejar e executar projetos gráficos; artísticos e culturais;
  •   Desenvolver projetos com visão sustentável, respeitando o meio ambiente;
  •   Observar normas técnicas de qualidade e de segurança;
  •   Utilizar softwares aplicativos nos projetos;
  •   Trabalhar em equipe;
  •   Gerenciar equipes de trabalho;
  •   Aplicar estratégias de marketing;
  •   Empreender e administrar trabalho autônomo.
   Técnico em Artes Visuais pode atuar em:
  •   Ateliês e oficinas de arte;
  •   Agências de publicidade e propaganda;
  •   Editoras;
  •   Jornais;
  •   Gráficas;
  •   Espaços alternativos de interação social, lazer e cultura;
  •   Indústrias têxteis, cerâmicas e de papel;
  •   Estúdios de fotografia;
  •   Bureaus gráficos;
  •   Escritórios de design;
  •   Prestador de Serviço (Autônomo)
- Ajudando-os a estabelecer metas pessoais para o seu estudo, de acordo com os seus objetivos, as suas dificuldades e o seu ritmo.
Eu sou preguiçosa. Admito e sinceramente, não luto tanto quanto deveria para deixar de ser. Se me interesso por alguma coisa fico semanas naquilo até me interessar por outra coisa. O interesse pode durar anos, dependendo do que for. Por exemplo, fotografia e edição de imagens e inglês. Infelizmente alguns interesses são passageiros como yoga, japonês, desenho. E eu sempre quero continuar mas não consigo ter o mesmo interesse que outrora me levou a querer estudar o certo assunto.
- Levando-os a praticar uma autoavaliação da sua aprendizagem após cada sessão de estudo.
 Sim, é fato de que eu compreendo melhor as coisas que estudo se eu puder trazer isso ao meu dia a dia, ou ao menos explicar alguma coisa que me interesse, mesmo sendo inútil. Por exemplo, tenho muito interesse em personagens com distúrbios mentais, por isso estudo um pouco de cada coisa e fica guardada na minha memória por tempo indeterminado.
- Sugerindo-lhes a redação de um "diário de estudo" depois de cada sessão de estudo, com as reflexões sobre o que acabaram de estudar e a ligação disso com outros assuntos.
Definitivamente o melhor modo de estudar para mim, desde a escola primária onde eu fazia as sínteses, que eu odiava ter que fazer, mas no final se torna o que realmente me fazia compreender o assunto em biologia. Não entendo porque eu nunca mais usei esse método, a não ser para entender um ou outro assunto de química.
- Proporcionando diferentes estratégias de aprendizagem e promovendo uma autoavaliação da sua utilização, para que cada aluno se torne mais consciente do seu estilo de aprendizagem.
 Eu tenho consciência de que copiar e compreender o assunto me deixaria mais familiarizado e mais fácil de memorizar. Ou fazer observações a cada ponto importante, que é o que estou fazendo nesse momento.
 Mas como eu disse no começo do post, será que eu sou mesmo alguém que deveria estar focada nisso? Talvez eu devesse estar fazendo outra coisa. E essa sempre é a questão no final das contas.
Eu sempre penso que poderia estar fazendo algo mais proveitoso com as minhas habilidades e interesses natos. Andam me perguntando "mas você nunca fez teste vocacional?". Bem, eu fiz. Mas cada um me deu coisas diferentes um do outro. No primeiro terceiro ano eu fiz um que me fez pensar em matérias como linguagens ou sociologia, no segundo terceiro ano deram para área social, mais para serviço social. Só que tem um pequeno problema. Eu não tenho uma coisa chamada inteligência interpessoal. Não sou boa com pessoas. Desde os meus 11 anos, lembro de falar pro meu pai que eu queria algum emprego que eu poderia trabalhar sozinha. Ele sempre me disse que independente do que eu fizesse sempre iria depender de contato social. É horrível chegar a essa constatação sem ter perdido o desejo de trabalhar só. Ao menos eu consigo enxergar algo que eu queira de verdade. E essa questão nos leva ao número 4 da lista lá de cima.
 4. Eu quero uma bolsa pra estudar filosofia na UNICAP. Se eu não conseguir, então ficar na UPE ou UFPE. Por motivos de não querer ter que me deslocar em um trânsito fdp, eu prefiro a UNICAP ou UPE.
"A inteligência intrapessoal é a capacidade do indivíduo de identificar as próprias emoções e sentimentos, orientando-se de maneira favorável para lidar com as situações e necessidades. Trata-se de uma característica que permite que a pessoa tenha domínio sobre seu comportamento e tome decisões favoráveis em sua vida."
– Foco e concentração nas atividades desempenhadas;
– Facilidade de resolução de conflitos;
– Determinação e persistência para atingir os resultado desejados;
– Disciplina;
– Autocompreensão;
– Autoestima elevada;
– Independência para criar o próprio caminho;
– Maior capacidade de realização;
– Comportamento congruente com princípios e valores;
– Capacidade de despertar o melhor de si em todas as situações.

Marion Fayolle

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