Meu TCC e as minhas avós
Eu me propus a fazer um TCC falando sobre as minhas avós e acabei caindo na mesmice de achar que eu vou conseguir no mínimo tempo possível.
Mas vamos começar essa coisa toda
Quitéria Siqueira Campos Silva é a minha avó materna, mais conhecida como Vovó Quiqui, ela ajudou a me criar desde bem pequena e eu só tenho lembranças boas da minha infância na casa dela. Ela também criou minhas duas primas Lidiane e Poliana, 5 e 1 ano de diferença de mim respectivamente, então todas as minhas aventuras com outras crianças começaram nessa fase de ir pra casa da minha avó todos os dias.
Isaura Santos é a minha outra avó, e eu devo ter passado um tempo com ela nos meus primeiros anos já que morávamos com ela antes de irmos pra o apartamento onde eu viveria até os dias de hoje. Eu lembro pouco da casa da minha avó paterna, mas lembro de ganhar um boneca de Blumenau que ganhei depois de uma viagem de vó pelo sul do país. Isso, e de ficar na janela onde tinha uma proteção de ferro onde eu ficava vendo o mundo de lá.
A importância das duas avós na minha vida é incomensurável. Principalmente depois de algumas crises ansiosas e depressivas que eu tive durante a minha vida, e toda a atenção que eu precisei e foi suprida por elas.
Na mais recente, passei um bom tempo indo pra casa delas pra dormir e me alimentar, assim como nas vezes que precisei de colo na minha adolescência, numa crise depressiva muito forte.
Mas passou, e elas continuaram lá pra mim. Tanto que dessa vez, quando uma ansiedade muito forte se abateu sobre mim, e eu não conseguia mais dormir, foi nelas que eu me apoiei pra me reerguer, me fortalecer.
O bom das minhas avós sempre foi ter contato com o lado mais da fé delas.
Eu fui bons anos para a igreja Maranata por conta da minha vovó Quiqui, e os primeiros contatos com a reza católica foi incentivado pela minha avó Isaura. Embora hoje em dia elas sigam crenças diferentes, uma no gnosticismo e outra no kardecismo, elas me ajudaram a moldar as crenças que eu creio hoje. A fé maior é que Deus sempre as acompanha e que meu anjo da guarda cuida de mim como se elas próprias cuidariam.
Na maior questão da minha vida elas também estavam lá pra me ajudar. Quando eu engravidei aos 17 anos e sem perspectiva nenhuma do que esperar do meu futuro, elas apenas me abraçaram e disseram que tudo iria ficar bem, e ficou mesmo, por conta delas. Hoje eu vejo o quanto do apoio delas eu precisei naquela época incerta da minha vida, e o quanto aqueles abraços me ajudaram a seguir em frente.
Depois de dar muita cabeçada com a minha mãe, elas sempre foram meu porto seguro, um lugar mais do que pessoas, a casa das minhas avós sempre seria meus refúgios pra chorar, pra me alimentar de carinho e afeto, onde eu passaria as melhores fases da minha vida, e também as piores.
A história das minhas avós se entrelaçam com a minha maneira de fazer meus quadros quando eu vejo nelas a força pra continuar. Eu vejo a força na minha filha e nos retratos dela. Eu vejo o símbolo de signo de câncer, o signo da minha avó materna, num caranguejo sendo ferido, como alusão à perda de um filho, que aconteceu dois anos atrás por meio da bebida. Eu vejo também nos drinks que eu pintei como forma de protesto quando vejo as minhas avós bebendo felizes apesar de todos os pesares.
O meu processo criativo passa diretamente sobre essas questões mais subjetivas da pintura e do imaginário de como eu as vejo.
Mas vamos começar essa coisa toda
Quitéria Siqueira Campos Silva é a minha avó materna, mais conhecida como Vovó Quiqui, ela ajudou a me criar desde bem pequena e eu só tenho lembranças boas da minha infância na casa dela. Ela também criou minhas duas primas Lidiane e Poliana, 5 e 1 ano de diferença de mim respectivamente, então todas as minhas aventuras com outras crianças começaram nessa fase de ir pra casa da minha avó todos os dias.
Isaura Santos é a minha outra avó, e eu devo ter passado um tempo com ela nos meus primeiros anos já que morávamos com ela antes de irmos pra o apartamento onde eu viveria até os dias de hoje. Eu lembro pouco da casa da minha avó paterna, mas lembro de ganhar um boneca de Blumenau que ganhei depois de uma viagem de vó pelo sul do país. Isso, e de ficar na janela onde tinha uma proteção de ferro onde eu ficava vendo o mundo de lá.
A importância das duas avós na minha vida é incomensurável. Principalmente depois de algumas crises ansiosas e depressivas que eu tive durante a minha vida, e toda a atenção que eu precisei e foi suprida por elas.
Na mais recente, passei um bom tempo indo pra casa delas pra dormir e me alimentar, assim como nas vezes que precisei de colo na minha adolescência, numa crise depressiva muito forte.
Mas passou, e elas continuaram lá pra mim. Tanto que dessa vez, quando uma ansiedade muito forte se abateu sobre mim, e eu não conseguia mais dormir, foi nelas que eu me apoiei pra me reerguer, me fortalecer.
O bom das minhas avós sempre foi ter contato com o lado mais da fé delas.
Eu fui bons anos para a igreja Maranata por conta da minha vovó Quiqui, e os primeiros contatos com a reza católica foi incentivado pela minha avó Isaura. Embora hoje em dia elas sigam crenças diferentes, uma no gnosticismo e outra no kardecismo, elas me ajudaram a moldar as crenças que eu creio hoje. A fé maior é que Deus sempre as acompanha e que meu anjo da guarda cuida de mim como se elas próprias cuidariam.
Na maior questão da minha vida elas também estavam lá pra me ajudar. Quando eu engravidei aos 17 anos e sem perspectiva nenhuma do que esperar do meu futuro, elas apenas me abraçaram e disseram que tudo iria ficar bem, e ficou mesmo, por conta delas. Hoje eu vejo o quanto do apoio delas eu precisei naquela época incerta da minha vida, e o quanto aqueles abraços me ajudaram a seguir em frente.
Depois de dar muita cabeçada com a minha mãe, elas sempre foram meu porto seguro, um lugar mais do que pessoas, a casa das minhas avós sempre seria meus refúgios pra chorar, pra me alimentar de carinho e afeto, onde eu passaria as melhores fases da minha vida, e também as piores.
A história das minhas avós se entrelaçam com a minha maneira de fazer meus quadros quando eu vejo nelas a força pra continuar. Eu vejo a força na minha filha e nos retratos dela. Eu vejo o símbolo de signo de câncer, o signo da minha avó materna, num caranguejo sendo ferido, como alusão à perda de um filho, que aconteceu dois anos atrás por meio da bebida. Eu vejo também nos drinks que eu pintei como forma de protesto quando vejo as minhas avós bebendo felizes apesar de todos os pesares.
O meu processo criativo passa diretamente sobre essas questões mais subjetivas da pintura e do imaginário de como eu as vejo.
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