Reescrevendo a história.

O ano era 2011 quando eu não tinha ideia de que a minha "doença" era uma menininha forte que nasceria em 8 meses. Eu não tinha ideia mesmo. Eu demorei semanas pra cair a ficha e ainda assim fiquei dividida entre o sentimento de puro êxtase em saber que eu nunca mais ficaria sozinha e o medo intenso do que todos ao meu redor iriam pensar de mim.

Esse sentimento dividido quase me rasgou ao meio em muitos momentos dessa jornada. Minha maternidade foi sempre carregada com um peso enorme de ter que dizer pra outros, mesmo não acreditando, de que Anne tinha sido um descuido idiota. Quando na verdade, nenhuma criança nasce de um erro. Ela nasce do amor que existe em mim, da minha deusa interior, do sagrado feminino que hoje eu consigo entender e absorver como parte de mim mesma. Eu nunca mais vou deixar a infelicidade dos outros machucar esse meu desejo e convicção de que eu sou MÃE. Mesmo cansada, inquieta, ansiosa, deprimida, estressada ... Eu sou tudo isso sim, mas eu gosto de ser eu mesma. E amo Anne Scarlet Santos Antunes com todas as minhas forças.



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