Eu sou forte, não vacilo, qualquer peso para mim é tranquilo...

 Mas estou cansada. E ansiosa. E ociosa. 

Aqui está a minha programação que a história ainda não postou.

https://fanfiction.com.br/historia/777167/As_Filhas/


https://www.wattpad.com/myworks/224591448-as-filhas



Se adequar a ambientes diversos foi uma habilidade que as gêmeas desenvolveram ao longo dos anos, enquanto cresciam mudando de lares adotivos de tempos em tempos. Kahina e Dihya normalmente sentiam a atmosfera antes de fazer qualquer movimento, serem carinhosas demais ou ariscas demais podia ser um tiro no pé em um novo lar.

As pessoas normalmente as considerava reservadas mesmo que sua natureza não correspondesse à essa percepção. É claro, Kahina nunca se separou de Dihya antes, e ser ela mesma com alguém que ela confiasse era o que segurava a sua saúde mental.

Ter encontrado esse alguém como Layla... Kahi nunca se considerou sortuda, mas quem sabe isso também não tinha mudado.

“Bem, acho difícil minhas roupas caberem em mim agora.” Disse Kahina, tirando a última tentativa em frente ao espelho de moldura dourada no seu novo quarto. 

Layla segurava a fita métrica, tirando suas medidas. “Quanto você media antes?”

“Um e quarenta e oito. Nem acredito que cresci mais de vinte centímetros.” Virando para pilha de calças e blusas que não cabiam mais nela, ela sentiu extremo desânimo. Quis se recusar a descer e jantar com a moça, mas também não estava em posição de dispensar sua companhia. ”A Dihya tem um centímetro a menos.”

“Vocês devem ser bem parecidas.”

“Não...” Kahina, pensando alto sobre o assunto. “Quer dizer, tentamos divergir o máximo possível. Em tudo.” Infelizmente, até nas decisões. “Mas no geral, fisicamente, praticamente iguais, realmente.”

“Ela também deve precisar de roupas quando se virem de novo.” Layla tinha finalizado todas as medições. “Com isso Fritz vai conseguir roupas que sejam do seu tamanho, e do dela também. Vejo que sua preferência são calças, mas você pode usar as túnicas de Escolhida. A ideia de Qhuinn te levar ao shopping pode demorar um pouco. Cabem até nos quadris mais largos como os seus.”

O pai dos gêmeos dava a Kahina impressões mistas. Ele ficava indo e vindo, próximo o suficiente para vigiá-la, a uma distância que iam de respeito a medo. Não entendia qual era a dele. Por outro lado, era ela a intrusa ali...

Uma música não parava de tocar em sua mente e cantarolou-a um pouco. “I’m going through changes”. Ozzy Osbourne acertou em cheio seus pensamentos.

Layla voltou rapidamente com um vestido branco e ela ficou sozinha só o tempo de um banho. O tecido branco era mais confortável que qualquer algodão ou seda, e se sentiu nua com ele.

Ainda mais quando finalmente saíram do quarto e pode ouvir uma voz conhecida que conectou inúmeras sinapses nervosas ao mesmo tempo.

“Oi, lembra de mim?”

“Zypher.” Como ela poderia esquecer? Ela podia jurar que o cheiro daquele perfume dele podia transportá-la para uma lembrança que ela obviamente nunca viveu. Era simplesmente impossível esquecer algo assim. Ela precisou se concentrar para não ficar encarando o cara como uma estúpida. “Dihya contou que você foi com ela lá na nossa casa. Obrigada. Pela ajuda.”

O sorriso que se formou naqueles lábios foi de uma alegria desproporcional e o fez mais bonito que qualquer outro detalhe naquele rosto incrível.

“Não por isso. Qualquer coisa que precisar. Sério. Qualquer coisa.”

“Vamos indo, Romeu.” Lábio Leporino apareceu do nada ao lado deles. Uns morenos altos que ela não reconheceu também estavam de passagem. Dois deles passaram sem ligar muito para ela, mas um terceiro puxou seu admirador pelo braço.

“Vamos, ela vai fazer uma boquinha. E você já comeu.” Disse olhando diretamente para os olhos do Zypher. Layla também a fazia andar até o seu destino. Ela andava de mãos dadas com o Labio Leporino; ele e os outros rapidamente desceram as escadas para o hall colorido e espalhafatosamente rico .

Zypher foi andando de costas e tropeçando nos calcanhares dos outros, ainda olhando para ela. “Te vejo mais tarde?”

Kahina percebeu meio tarde que devia ter expressado alguma coisa. Antes que ela pudesse pensar, ele já estava longe dela.

“...São o grupo do Xcor; o com cara de perdido era o Syn, Balthazar é o mais esguio e o Syphon foi o que bateu no Zypher.” Assim que eles saíram pela porta, ela pode perceber que Layla a apresentava ao grupo que acabara de lhe acompanhar pela casa.

Embora o seu alto musculoso fosse imensamente mais atrativo, os cinco formavam um grupo que andava e se portava como se fossem um só. E os empurrões tinham mais carinho que violência para caras tão grandes.

 “São todos irmãos?”

“Não, a Irmandade é...” Ela a olhou perdida e Layla se corrigiu rapidamente. “Quer saber se são da mesma família? Pelo que sei, os três de olhos escuros são primos.”

“Para onde eles vão?”

 “Para o centro de Caldwell. Eu espero que o Zypher se concentre quando não puder mais te ver. Fazem rondas toda noite, não podem se dar ao luxo de ficar tropeçando desse jeito.”

“Ah, a tal guerra. Payne me explicou um pouco.”

“Tudo bem, não precisa se preocupar. Eu estava brincando. Ele sabe se cuidar.”

“Não estou preocupada.” Até Kahina pode sentir a diferença de tom. Deu uma tossida para disfarçar. “Tô preocupada, não.”

Layla sorriu, sem entender o seu desespero. “Vamos, ali é a sala de jantar.”

Ah. O cheiro de pão quentinho começou a dispersar o perfume penetrante de Zypher. Precisava perguntar a Layla sobre esse e outros detalhes, só esperaria estar sozinha com ela.

Elas entraram num grande salão, e precisava ser bem grande mesmo para poder comportar uma mesa daquela. Gigantesca. E cheia de comida das mais diversas; de mais leves, café da manhã e croissants, até... aquilo era carneiro?!

“Rei Wrath. Rainha Elizabeth. Tohrment e Autumn, Phury, Z com a filhinha Nalla e a mãe dela Bella. John...” E continuou referindo um por um.

Alguns ela se lembrava com desgosto dos primeiros contatos, e simplesmente não conseguiu sorrir para alguns dos apresentados, mesmo forçando a ser educada. Acenou silenciosamente para a maioria e desejou poder voltar para seu quarto.

Ou que pelo menos a Dihya estivesse com ela.

 

 

Manny correu escada acima para o escritório de Wrath para encontra-lo em seu trono, debruçado sobre o telefone fixo. Já fazia seis dias que ela havia partido para o Norte com a sobrinha e era a primeira vez que fazia contato. Manny bateu na porta, mesmo que ela estivesse aberta. A cabeça do rei virou em sua direção mesmo que não o visse e acenou para que se aproximasse.

“...vou demorar um tempo ainda.”

“Olha, Payne, o doutor chegou. Vou deixar que ele te atualize.”

“OK, obrigada.”

O viva voz trazia o som adorável da voz profunda e dura de Payne, junto com um chiado que sempre acompanhava suas ligações telefônicas. Ele pegou o fone e aproximou como se pudesse estar mais próxima dela assim. Podia ouví-la melhor também pois a ligação estava realmente ruim.

 “Oi amor, porque vai precisar demorar?” Sentia tanta falta dela que quis pedir que ela voltasse imediatamente, não demorasse mais.

“A Dihya acabou de passar pela transição. E está bem, foi tudo tranquilo. Ela está dormindo direto desde que se alimentou.”

“Então porque não voltarão imediatamente?”

“Não consegui fazer a Dihya mudar de ideia. Todos esses dias eu tentei construir um elo com ela, mas não consegui. Ela está fechada. Ainda mais sobre o V.”

“Falando no seu irmão, ele também não tem tido maior sucesso do que você.”

“O que aconteceu?”

Ele atualizou como andava a relação de Vishous com Kahina. Basicamente, nada mudou. Ela tinha se mostrado muito desconfiada com quase todo mundo. Qhuinn e Layla vinham quebrando o gelo com a menina, e V parava para ver como ela estava de tempos em tempos mas no geral, ela se recusava a comer com muita gente em volta e vinha tendo dificuldade para dormir.

“Vishous até apareceu com travesseiros da antiga casa dela para ver se resolvia o problema do sono, mas parece que ela está ansiosa demais. E tem pesadelos, mas ela não quer contar sobre o que são. Foge no assunto mesmo quando eu falo diretamente que vejo ela se debatendo.”

“Você ficou de vigília?”

“Sim, o sangramento dela ainda não parou.”

“Os médicos parecem confiantes que irá passar em algum momento. Fica atento se piorar, ainda assim.”

“Estarei. Além disso ela ainda não se sentiu confortável em se alimentar de sangue. Como eu falei, o Qhuinn se aproximou dela e tenta incentivar sempre que pode mas ela recusa.”

“Fico surpresa que o Zypher não tenha conseguido. Ele parecia que ia ser o tipo insistente.”

“Ah, ele fica rondando, mas os outros Bastardos tem mantido ele longe. Sabe, evitando que ele fique desocupado.”

 “Que bom, menos um problema para o meu irmão.”

“Soube da briga com Butch?”

“Wrath contou. Isso não vai resolver da noite pro dia.”

“Você o conhece melhor.”

“Juro, poderia matar a Jane de novo por causar isso.” O ódio na voz de sua companheira deixou Manny um pouco preocupado, mas preferiu mudar de assunto e não atiçar mais.

“V tem saído com frequência.”

“Para?”

“Ninguém sabe. Só temos uma ideia de que ele tem ido para NY porque de vez em quando ele aparece com alguma coisa. Presentes para Kahina. Coisas para que ela fique mais confortável, como o travesseiro. E sabemos que ele tem ido com Trez. Ele também tem passado para dar coisas para Kahina. Juro, parece um ritual com oferendas.” 

“O que eles levam?”

“Roupas, na maior parte. Estão tentando achar o que ela goste porque ela não tinha mais nenhuma. E tenho que concordar com Qhuinn, eles não vão acertar assim. Ele quer demais leva-la para fazer compras no shopping, mas está esperando ela melhorar. E como ela não come, eu não sei quando vai ser isso.”

“Por que ela está rejeitando?”

“Ela não falou. Só faz uma cara esquisita quando falamos a respeito. Não consegui pegar se é nojo ou outra coisa. Mas acho que eu ouvi alguma coisa sobre ela ser vegetariana. Pode ser isso.”

“Ela precisa comer.” Ele ouviu um longo suspiro cansado da sua companheira entre a estática.

“Mas e a Dihya, me conta como vem sido aí.” Ele tentou animá-la mesmo do outro lado da linha.

“Ela tem um ghuardião. Ele vinha mostrado o lugar para nós. Tudo no território s’Hisbe é um enorme labirinto, é fácil se perder. Até poder ligar para vocês é complicadíssimo, muita burocracia. Não dá para falar por celular aqui, sabia? Eu não entendo como eles conseguem viver tão isolados. Mas a Dihya tem amado. Ela não fala muito, mas dá pra ver nos olhos dela. Brilham para cada coisa que ela descobre. Isso me deixa um pouco insegura. Talvez ela realmente queira ficar.”

“Não acredito. Acha que elas iriam querer se afastar? Elas parecem muito próximas. Kahina, quando fala, só fala nela.”

“Sim, mas eu peguei em alguns momentos umas coisas sobre a Dihya. Ela parece estar ressentida com a irmã.”

“Espero que seja só impressão, porque a Kahina está bem deprimida. Sente muita falta dela. Assim como eu estou sentindo falta de você.”

Eles trocaram as ansiedades em se verem novamente antes de desligarem. Essa foi a última notícias que Manny ou qualquer pessoa da casa teve de Payne e Dihya por muito mais tempo. Muito mais do que o esperado. Se Dihya passou pela transição, por que diabos demoravam tanto. Kahina tentava se manter calma sobre toda essa demora, mas dava para ver o estado dos seus nervos depois de uma semana.

“A ansiedade está acabando comigo.” Disse ela enquanto Manny lhe administrava seus remédios. Analgésicos e coagulantes, sempre. O quarto dela estava cada vez menos impessoal, suas coisas sendo usadas e desempacotadas, mas a intravenosa ligada a seu braço ainda pertencia à aspecto de hospital. 

“Certeza que não quer tomar remédios para dormir?”

“Tenho. Mas aceitaria maconha se tiver aí.”

“Ah, eu levei uma reclamação por deixar você comer os seus.” A menina se deixou cair em sua cama, numa pose dramática. “Eu até conheço alguém que pode falar se isso ajudar com o apetite, mas você tem que fazer algo por mim também.”

“Ah, é? O que?” Disse ela, apertando os olhos.

“Tomar um sanguinho.” Ele falou animado como se tentasse convencer uma criança muito pequena que jiló é sorvete. Ela fez aquela expressão esquisita de novo, que ele ainda não havia desvendado e balançou a cabeça bem como uma criança faria. “Ou quem sabe conversar com a Mary. Pra resolver isso na sua cabeça. Sabe, não vai dar para passar sua longa vida vampira se recusando a beber sangue. Isso aqui não é Crepúsculo não, garota. Você não é imortal.”

Ela riu abertamente. Ao longo dos dias Kahina tinha se acostumado ao humor do médico e mostrado mais humor ao invés de todo o mal humor e depressão iniciais.

“Eu estou de boa. E Mary, por mais que eu tenha certeza que ela é muito boa no que faz, ela não é humana? E não é psicóloga do meu pai? Acho que ela não vai me ajudar ou me deixar mais confortável. Deixa quieto.”

“Mas aí eu não posso te falar que nas aulas dos recrutas tem um carinha que pode conseguir uma erva muito boa.”  Ele deu uma piscadinha e um sorriso. Ela teria que tomar coragem e conhecer de verdade as pessoas. A menina até vinha se distraindo com os pequenos de Layla. A sala de brinquedos era a área mais longe que ela ia do quarto. Deixou ela pensando no assunto verificou o celular. Muitas mensagens no grupo e uma fez seus olhos se arregalaram.

Saiu sem dizer porque corria, deixando as perguntas de Kahina como um ruído estranho para trás.

Desde que encontrou Layla, a sua nova condição parecia ter magicamente se tornado mais suportável. Kahina agora se sentia, se não forte, mais motivada. Mesmo com todos os poréns, aceitou descer para uma tal de primeira refeição apenas por Layla estar tão animada em apresenta-la à casa.

Kahina só não esperou encontrar alguém esperando para encontrá-la. Pelo menos, não ele.

“Oi, lembra de mim?”  

O cheiro de era forte, mesmo que conseguisse sentir algo mais, como algum tipo de perfume.

 “Zypher.” Como ela poderia esquecer?

Ela olhou em volta e viu que a sua nova amiga tinha dado espaço suficiente para ele admirá-la com privacidade. Layla a tinha vestido com uma túnica branca, e nada parecido com o que ela mesma escolheria vestir, mas era bem sabido que a cor favorecia corpos à aparência da loira. A sentia muito transparente e tinha certeza que dava para ver todas as suas curvas e saliências com uma olhada mais atenta e era exatamente esse olhar que sentia da pessoa em questão.

“Dihya contou que você foi com ela lá na nossa casa. Obrigada. Pela ajuda.”

“Não por isso. Qualquer coisa que precisar.”

“Vamos indo, Romeu.” Lábio Leporino apareceu do nada com outros dois machos morenos que ela não conhecia. Xcor beijou Layla quando cruzou o hall extremamente colorido e era seguido por dois caras que também não olharam Kahina diretamente.

Um terceiro puxou seu admirador violentamente pelo braço. “Vamos, ela vai fazer uma boquinha. E você já comeu.” Disse olhando diretamente para os olhos do Zypher. Embora fosse imensamente mais atrativo, os cinco formavam um grupo que andava e se portava como se fossem um só. E os empurrões tinham mais carinho que violência para caras tão grandes e potencialmente perigosos. “Te vejo mais tarde?”

Ele foi andando de costas e tropeçando nas enormes botas dos outros, ainda olhando para ela. Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, ele foi arrastado pra longe dela.

 “Estes são o grupo do Xcor, o com cara de perdido era o Syn, Balthazar é o mais esguio e o Syphon foi o que bateu no Zypher.” Layla falou, assim que eles saíram pela porta.

“São todos irmãos?”

“Não, a Irmandade é...” Ela a olhou perdida e Layla se corrigiu rapidamente.”Oh, quer dizer da mesma família? Pelo que sei, os três de olhos escuros são primos.”

Ela foi acenando a cada um e eles lhe davam uma saudação quando ouviam seus nomes. “Para onde eles vão?”

“Para o centro de Caldwell. Fazem rondas todas as noites.”

“Qhuinn, você já sabe. Tem mais alguns que não estão aqui. Mas as suas shellans ainda devem estar na mesa. Vem.”

aqueles grandões lá, os com adagas negras, eles são a Irmandade. Tohrment, Phury, Z. John... ”

Layla trouxe Kahina que começava a sair um pouco do casulo. Os irmãos faziam sempre perguntas.

Droga, ela devia ter mantido a merda da boca fechada.

Wrath sente falta do V. recebe a noticia de Butch de que o V8 não estava na garagem. Liga para ele.

“Não dei permissão sair a campo.

“Assunto pessoal.

Você devia estar aqui tomando café com a sua filha

Eu não poderia olha-la antes de resolver

Tem alguém com você?

Sim. Trez.

Ah. Aonde está indo, é sobre o

Ok, estou deixando passar. mais uma. Na próxima refeição, esteja aqui.

 

 

 

 

 

W: Que assunto pessoal? Ele sabe. A casa inteira já sabe.

W Não pode sair sozinho. O que ele quer dizer com isso?

Estava implícito quando foi retirado de suas funções.

Trez não dá um pio desde que entrou no carro. O silencio dele é ensurdecedor.

O que ele está pensando?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Ela realmente não come carne?”

“Pois é, a outra gêmea não falou nada.”

“Será que é por isso que ela recusou minha veia? Vai contra alguma crença dela?”

A conversa paralela era incrivelmente irritante. Butch batia o pé no chão, sentado no sofá de sempre, mas a outra ponta dele não estava ocupada por quem costumava estar sempre à sua esquerda.

“Ela fez uma cara péssima para o Z.”

Pelo menos ela se deu bem com as outras fêmeas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Vishous acelerou o R8 até o Shadows, esperando que Trez estivesse esperando por ele no estacionamento como ordenado.

 “Espero que não tenha nada pra fazer hoje.” Disse ao Sombra que se acomodava ao seu lado.

“Quarta-feira.” E deu os ombros como se o dia fosse da semana fosse propício para uma escapada. Era uma noite fria, e o terno dele parecia úmido por esperar do lado de fora. O macho estava pronto para acompanha-lo sem nem mesmo saber o que tinha em mente.

V esperou que Trez o questionasse onde iriam, mas isso não aconteceu. Eles ficaram quietos por um bom tempo, até alcançarem o trajeto até a ilha de Nova Iorque.

“Vamos fazer uma visita a alguém.”

“Tudo bem.”

“Não vai perguntar quem?”

“Você quer responder?”

Se era o jeito de Trez não se importar ou era desejo dele falar, V preferiu não aprofundar. Talvez 

Concluiu que não precisava entender. “.” “Do que se trata?”

“Olha aí atrás.”

Trez se virou no banco e olhou a traseira do banco.

“Você conseguiu seus brinquedos de volta.” Trez retornou com uma máscara de couro sem fendas.

“Sim, mas para ele não vai ser divertido.”

 

Erwin Schmidt. Ele abrigou Dihya e Kahina de 2005 à 2009, (13 aos 16 anos.até elas entrarem na faculdade

 “Encontrou na lista telefônica à la Terminator?”

 

 

“Acha mesmo que tentar manter Zypher ocupado vai fazer com que ele desista?” Layla olhou para seu companheiro.

“Se eu soubesse que você ia substituí-lo eu teria deixado ele fazer o que quisesse.

“Para que me trouxe?” Trez perguntou pela primeira vez. O Sombra tinha permanecido em silêncio contemplativo por toda a viagem à Nova York, completamente passivo ao que quer que Vishous quisesse dele.

“Companhia.”  Não dissera a Trez quem ele era ou o que faria com ele antes de arrastá-lo para esse tipo de atividade. Pressupôs que ele não se importaria.

“Devo apenas observar?”

Ele não quis ajuda para dilacerar o humano que havia abusado de Kahina.

 

Desde que encontrou Layla, a sua nova condição parecia ter magicamente se tornado mais suportável. Kahina agora se sentia, se não forte, mais motivada. Mesmo com todos os poréns, aceitou descer para uma tal de primeira refeição apenas por Layla estar tão animada em apresenta-la à casa.

Kahina só não esperou encontrar alguém esperando para encontrá-la. Pelo menos, não ele.

“Oi, lembra de mim?”  

O cheiro de era forte, mesmo que conseguisse sentir algo mais, como algum tipo de perfume.

 “Zypher.” Como ela poderia esquecer?

Ela olhou em volta e viu que a sua nova amiga tinha dado espaço suficiente para ele admirá-la com privacidade. Layla a tinha vestido com uma túnica branca, e nada parecido com o que ela mesma escolheria vestir, mas era bem sabido que a cor favorecia corpos à aparência da loira. A sentia muito transparente e tinha certeza que dava para ver todas as suas curvas e saliências com uma olhada mais atenta e era exatamente esse olhar que sentia da pessoa em questão.

“Dihya contou que você foi com ela lá na nossa casa. Obrigada. Pela ajuda.”

“Não por isso. Qualquer coisa que precisar.”

“Vamos indo, Romeu.” Lábio Leporino apareceu do nada com outros dois machos morenos que ela não conhecia. Xcor beijou Layla quando cruzou o hall extremamente colorido e era seguido por dois caras que também não olharam Kahina diretamente.

Um terceiro puxou seu admirador violentamente pelo braço. “Vamos, ela vai fazer uma boquinha. E você já comeu.” Disse olhando diretamente para os olhos do Zypher. Embora fosse imensamente mais atrativo, os cinco formavam um grupo que andava e se portava como se fossem um só. E os empurrões tinham mais carinho que violência para caras tão grandes e potencialmente perigosos. “Te vejo mais tarde?”

Ele foi andando de costas e tropeçando nas enormes botas dos outros, ainda olhando para ela. Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, ele foi arrastado pra longe dela.

 “Estes são o grupo do Xcor, o com cara de perdido era o Syn, Balthazar é o mais esguio e o Syphon foi o que bateu no Zypher.” Layla falou, assim que eles saíram pela porta.

“São todos irmãos?”

“Não, a Irmandade é...” Ela a olhou perdida e Layla se corrigiu rapidamente.”Oh, quer dizer da mesma família? Pelo que sei, os três de olhos escuros são primos.”

Ela foi acenando a cada um e eles lhe davam uma saudação quando ouviam seus nomes. “Para onde eles vão?”

“Para o centro de Caldwell. Fazem rondas todas as noites.”

“Qhuinn, você já sabe. Tem mais alguns que não estão aqui. Mas as suas shellans ainda devem estar na mesa. Vem.”

aqueles grandões lá, os com adagas negras, eles são a Irmandade. Tohrment, Phury, Z. John... ”

Layla trouxe Kahina que começava a sair um pouco do casulo. Os irmãos faziam sempre perguntas.

Droga, ela devia ter mantido a merda da boca fechada.

Wrath sente falta do V. recebe a noticia de Butch de que o V8 não estava na garagem. Liga para ele.

“Não dei permissão sair a campo.

“Assunto pessoal.

Você devia estar aqui tomando café com a sua filha

Eu não poderia olha-la antes de resolver

Tem alguém com você?

Sim. Trez.

Ah. Aonde está indo, é sobre o

Ok, estou deixando passar. mais uma. Na próxima refeição, esteja aqui.

 

 

 

 

 

W: Que assunto pessoal? Ele sabe. A casa inteira já sabe.

W Não pode sair sozinho. O que ele quer dizer com isso?

Estava implícito quando foi retirado de suas funções.

Trez não dá um pio desde que entrou no carro. O silencio dele é ensurdecedor.

O que ele está pensando?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Vishous acelerou o R8 até o Shadows, esperando que Trez estivesse esperando por ele no estacionamento como ordenado.

 “Espero que não tenha nada pra fazer hoje.” Disse ao Sombra que se acomodava ao seu lado.

“Quarta-feira.” E deu os ombros como se o dia fosse da semana fosse propício para uma escapada. Era uma noite fria, e o terno dele parecia úmido por esperar do lado de fora. O macho estava pronto para acompanha-lo sem nem mesmo saber o que tinha em mente.

V esperou que Trez o questionasse onde iriam, mas isso não aconteceu. Eles ficaram quietos por um bom tempo, até alcançarem o trajeto até a ilha de Nova Iorque.

“Vamos fazer uma visita a alguém.”

“Tudo bem.”

“Não vai perguntar quem?”

“Você quer responder?”

Se era o jeito de Trez não se importar ou era desejo dele falar, V preferiu não aprofundar. Talvez 

Concluiu que não precisava entender. “.” “Do que se trata?”

“Olha aí atrás.”

Trez se virou no banco e olhou a traseira do banco.

“Você conseguiu seus brinquedos de volta.” Trez retornou com uma máscara de couro sem fendas.

“Sim, mas para ele não vai ser divertido.”

 

Erwin Schmidt. Ele abrigou Dihya e Kahina de 2005 à 2009, (13 aos 16 anos.até elas entrarem na faculdade

 “Encontrou na lista telefônica à la Terminator?”

 

 

“Acha mesmo que tentar manter Zypher ocupado vai fazer com que ele desista?” Layla olhou para seu companheiro.

“Se eu soubesse que você ia substituí-lo eu teria deixado ele fazer o que quisesse.

“Para que me trouxe?” Trez perguntou pela primeira vez. O Sombra tinha permanecido em silêncio contemplativo por toda a viagem à Nova York, completamente passivo ao que quer que Vishous quisesse dele.

“Companhia.”  Não dissera a Trez quem ele era ou o que faria com ele antes de arrastá-lo para esse tipo de atividade. Pressupôs que ele não se importaria.

“Devo apenas observar?”

Ele não quis ajuda para dilacerar o humano que havia abusado de Kahina.

 

Ao estacionarem numa vizinhança sem muito movimento, Trez tinha uma vaga noção do que estavam indo fazer.

Em sua forma sombra foi fácil perceber que o homem dormia sozinho na casa de classe média. Voltou ao térreo e abriu a porta da frente para Vishous. Era uma área residencial, nas proximidades de Oxford. O Mhis era perceptível pela ondulação à volta da casa. Dentro dele, não haveria como som que os delatassem ao mundo exterior.

V veio trazendo um homem na casa dos sessenta anos escada abaixo. Ele já trazia em seu rosto uma máscara que não o deixava ver quem o

K:Voces não o mataram certo?

T: Não

K: Ótimo. Ele tem muitos anos pra pagar o credito das nossas faculdades ainda.

O que? Acha que eu sou o que? Uma vadia barata? Não, se for me vender é por muito.

T:Então você fez...

K: Por que quis? É isso que ia perguntar? Eu tinha treze anos. Eu demorei pra entender o que tava acontecendo, e quanto mais eu entendia mais drogada eu queria ficar. Mas eu decidi ser mais esperta. Se fosse pra passar por vítima eu ia ao menos me garantir  por mais uns anos.

 

 

Vishous estava começando a achar que seu trabalho foi uma enorme perda de tempo.

Payne havia chegado. Sozinha e nada bem.

O que havia acontecido?

 


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