Capítulo 3 - As Gêmeas | BDB


Texto do capítulo
Zy não aguentava mais. As paredes estavam se fechando, pulsando ao redor dele; o ar estava muito quente, sua pele formigando como se ele tivesse acabado de sair de sua transição. Ele pulou da cama, jogou seu corpo em algumas roupas de ginástica e fez o seu caminho através da mansão, até a porta embaixo da escada e pelo túnel. Eram quase duas horas da tarde e ele imaginou que todos haviam dispersado para seus diversos afazeres depois da comoção em relação aos hóspedes não convidados.
Ele poderia ter perguntado a alguém, mas ele não tinha certeza se era parte da plateia*, já que era como o irmão Rhage gostava de se referir aos seus colegas de casa. Era só que isso realmente não era da sua conta, e ele não tinha energia mental para procurar respostas.
Ele se empurrou dentro do centro de treinamento, os sons de pesos batendo uns contra os outros como música em seus ouvidos. Os irmãos Butch e Zadist estavam colocando pesos nos supinos. Butch tinha uns 300kg na barra, e ele mal havia suado. Os dois assentiram para ele quando ele entrou. Ele retornou os acenos e pulou para a esteira.
Qhuinn deu a ele uma palestra inteira sobre como evitar emoções ou pensar demais quando você precisava dar um tempo de si mesmo. Aparentemente, antes de seu acasalamento, ele se tornou um especialista em fugir de si próprio, tanto figurativamente quanto literalmente. Foi um refúgio perfeito, para suas emoções inconstantes e desequilibradas.
Foda-se que ele não soubesse o que estava errado. Tudo estava perfeito até onde ele sabia. Não havia nada para reclamar, e ainda assim ele sentia que algo estava faltando. Bem, ele era um macho sem conserto que deixava muito a desejar, mas ele sempre se sentiu completo. Ele tinha sua inteligência, suas habilidades e seus bastardos. O que mais essa vida reservou para alguém como ele?
Maldito! Ele rosnou profundamente ressoando em seu estômago, enquanto seus pés batiam na esteira. A máquina gritou com os maus tratos, mas ele não deu a mínima.
Outros entravam e saíam do ginásio enquanto ele corria. Parecia que ele não era o único a fugir das coisas. Até mesmo Payne apareceu. Ela era uma fêmea muito boa, alta como um homem, musculosa em todos os lugares certos e feroz como fogo.

Uma pequena parte dele queria cair a seus pés e adorá-la por livrá-lo do Bloodletter. Ele odiava o macho com uma paixão que ele só conhecia pelo bosta que assassinou sua mãe, mas teria sido como cavar sua própria cova se ele tentasse acabar com o bastardo. A filha era realmente uma esmagabolas, e isso era bem sexy, mas não do seu tipo. Pensando num passado não muito distante, se Xcor o tivesse ordenado, ele teria estuprado a fêmea sem pensar duas vezes, de uma centena de maneiras diferentes, violando-a até que ela implorasse para que ele parasse. Ele não podia explicar seu relacionamento com o Bloodletter, ele o enchia de raiva, mas ele seguiu suas palavras como uma escritura sagrada.
Ele era bom em seguir instruções como essas. Ele olhou para a tela da esteira. Ele correu 56 milhas em quatro horas. Ele devia se inscrever para a maratona de Nova York, ele seria um sucesso. Bem, se ele não queimasse como uma vela romana quando o sol batesse em sua bunda. Ainda assim ele continuou. Foi legal apenas se distrair enquanto corria. Nada o sufocava, nem incomodava e as paredes ficaram onde deveriam estar.
Suas coxas estavam gritando, suas meias um pouco molhadas. Ele tinha certeza de que suas panturrilhas estavam sangrando ou seus calcanhares.
Ele poderia continuar. Ele realmente não tem nada para fazer neste dia.

* (peanut gallery é um termo muito específico sem tradução)
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Winter estava flutuando em uma nuvem branca fofa. Era macia e cheirava a flores. Ela passou as mãos por ela, lutando contra o desejo de rir como uma garotinha. Circulou pelo ar dando-lhe uma excelente visão da cidade de Nova York e, eventualmente, Caldwell. Win estremeceu no frio, imaginando brevemente quando os sonhos se tornaram tão vívidos, mas pareceu bom.
Ela queria ficar ali por algum tempo, mas havia algo que ela deveria fazer. Ela podia sentir seu rosto se comprimindo em pensamentos.
Ela não sabia se tinha desmaiado no clube, ou...
"Porra!" Ela gritou e acordou cambaleando apenas para recuar quando sua massa cinzenta nadou em seu crânio. Ela se inclinou para o lado da cama, tentando não vomitar. Ela quase caiu, seus níveis de energia agora totalmente esgotados. Ela inspirou e expirou devagar pelo nariz, lutando contra o estômago até que se submetesse. Assim que teve certeza de que não ia vomitar o fígado, olhou em volta. Ela estava no quarto do hospital, em uma bata hospitalar com luas amarelas e estrelas de prata. Ela queria revirar os olhos. Ou alguém pensou que ela era uma criança ou eles tinham gostos horríveis. Suas roupas estavam dobradas na cadeira ao lado de sua cama. Ela estremeceu ao pensar em quem a havia despido, ou então talvez todos aquelas pessoas tivessem sido apenas um delírio de seu cérebro febril.
Alguém gemeu. Winter olhou ao redor. Logan estava estendida em uma cama semelhante; ela estava enrolada de lado, seu permanente completamente suado. Seu cabelo ia estar uma bagunça pela manhã. O polegar de Logan estava preso firmemente em sua boca. Um sorriso puxou o canto da boca de Winter. Sua irmã poderia carregar uma arma ilegal em sua bolsa e ela podia ter algumas acusações de agressão em seu registro, mas a garota ainda chupava o polegar quando estava estressada. Era a coisa mais fofa sobre ela, francamente.
Ela teria subido na cama com a irmã, mas não queria perturbá-la. Logan ainda parecia com o rosto meio verde.
Winter ainda se sentia um pouco enjoada, tinha certeza de que não havia mais nada em seu estômago além de ar e oportunidade, mas ele se recusou a se acomodar. Depois de todo o arfar e enjoar, sua boca tinha gosto da parte de baixo de um carpete de clube. Ela mataria por uma escova de dente e uma calcinha nova. Havia uma porta aberta no canto do quarto e depois de se levantar e sair da cama ela rezou para que fosse um banheiro e não um armário de vassouras. Ela atravessou a sala com cuidado para não acordar a irmã, nem acabar no chão. O botão de emergência estava muito longe, se ela precisasse.
Winter abriu a porta e teve que se segurar no batente. Este não era um banheiro padrão de hospital. Oh não, isso era, Winter piscou, esfregou os olhos, o sonho molhado de uma garota.
Mármore branco, com veias cinzentas correndo por toda parte, fluía até onde os olhos podiam ver. Um chuveiro grande o suficiente para uma festa, um vaso a quase meio metro do chão. Ela ia se sentir como uma gárgula empoleirada no topo do Empire State Building, se pudesse escalar o lado daquela coisa. Graças a Deus pelas alças de segurança. Toalhas fofas penduradas em prateleiras; frascos de xampu, sabonete e condicionador forravam uma prateleira no chuveiro. Duas pilhas idênticas de roupas ocupavam o balcão perto da pia. Winter quis chorar ao ver uma escova e uma pasta de dente, mas o chuveiro estava chamando o nome dela, e seria uma pena enfiar-se em um novo par de roupas sem esfregar nada.
Ela tirou as roupas de hospital rapidamente. Levou um minuto para acertar a temperatura da água; então ela entrou no chuveiro. Foi perto de uma experiência religiosa quando a água escorreu pelo corpo dela. Ela ficou sob o spray por alguns minutos, talvez uma hora. Ela não estava disposta a se mexer. Ela sentiu vontade de cantar uma música da Disney enquanto lavava seu corpo.

Não havia nada para cobrir o cabelo dela, mas ela já tinha suado sua escova no clube. Ela ia ter que deixar um Afro por um tempo de qualquer maneira. Talvez ela conseguisse que sua irmã lhe fizesse umas Box braids.
O apartamento que ela dividia com a irmã era minúsculo, eficiente e basicamente um buraco na parede, mas era deles e podiam pagar com seus salários. Logan trabalhava em Manhattan nas coleções especiais da biblioteca pública de NY. Winter era assistente de pesquisa. O pagamento era uma merda para os padrões de NY, mas os mantinha fora dos fast food ou de trabalhar como garçonete. E Dihya amava o apartamento delas. Cores primárias deslumbrantes espalhavam-se por toda parte, grafites espalhados pelas paredes, mobília exageradamente maior do que você podia guardar e cada uma delas tinha seu próprio banheiro e quarto. Ela amava sua irmã mais do que a própria vida, mas às vezes, quando ela queria estrangulá-la, era bom que eles tivessem seus cantos separados para se acalmarem.
" Ain't no sunshine when she's gone." Ela começou a cantar. Foi o único legado tangível de sua mãe. Caixas de fitas antigas de mixagem.. Levou quase um ano para Logan e ela levarem todas as músicas para um iPod. Ela se ensaboou do rosto até os dedos dos pés. O sabão cheirava a mel. Era um pouco mais pesado do que o sabão que costumava usar, mas ela não ia reclamar. Ela saiu a contragosto de baixo d’água, mas ela tinha que ir e ter certeza que sua irmã estava bem, e Logan ia querer experimentar os chuveiros também.
Ela saiu do chuveiro, se enxugou e escovou os dentes. Deus se sentiu bem em tirar o gosto do vômito da boca dela.

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Depois que a segunda esteira morreu, ele não tinha ideia de quantas mais delas eles tinham pra repor; Zypher imaginou que era hora de sair. O cheiro de queimado devia ter lhe dado a dica um pouco antes dele ter de pular pra não cair quando a máquina engasgou.
Ele estava sozinho no ginásio e por isso ficou grato. No silêncio, os pensamentos e as emoções começaram a subir novamente. Esfregou o esterno, a dor começando por trás do peitoral.
Ele pretendia chegar ao seu quarto e tomar banho, mas a um passo fora da esteira. "Porra!" Ele latiu. Ambas as panturrilhas uivaram de dor. A dor lancinante levou-o a dobrar um joelho, ele rangeu os dentes, esperando a dor retroceder. Zy contava até vinte em alemão e depois em francês antes de poder abrir os olhos sem o quarto girar. Ele rosnou e se levantou. Ele cambaleou para fora do ginásio, deixando gotículas de suor em seu rastro e se dirigiu para a direita. Ele jogou a mão na parede para se equilibrar. O corredor entrando em foco e saindo. Ele teve que parar várias vezes para recuperar o fôlego. Suas panturrilhas não durariam muito mais tempo. Qual o caminho para a maldita clínica? Ele continuou a mancar e finalmente chegou à clínica. Era o único lugar que cheirava a lixívia e limão, um cheiro muito curioso. Ele esperava que um dos médicos ou aquela enfermeira loira estivesse por perto. Ele não perdeu tempo procurando por eles, ele simplesmente ia cair em uma cama e apertar o botão de chamada.
Ele abriu a porta, cambaleando para dentro. Ele acendeu uma luz, empurrando seu corpo machucado de uma vez em uma das camas vazias. Levou algumas piscadas para perceber que os lençóis estavam uma bagunça, e o quarto carregava um pesado perfume feminino. Ele abriu as narinas e puxou o cheiro para dentro dos pulmões;
Houve um barulho do banheiro. Ele caiu em suas coxas; mãos se enrolando em garras, presas saindo de sua boca. Zy entrou no modo de luta como padrão.
Uma figura correu para fora do banheiro, uma toalha enrolada ao redor de seu corpo. Ela deu uma boa olhada em Zy antes de abrir a boca e soltar um grito de estourar os tímpanos.
O som penetrou em seu canal auditivo, tinindo e ressoando como numa festa, mas ele não ligou muito. Seu cérebro pareceu sair de férias; a dor em suas panturrilhas totalmente esquecidas.
Ela não era maior que uma criança humana, talvez com doze anos de idade. Ela era uma fadinha escura com o formato de uma mulher. Ela estava revigorada de um banho, sua pele brilhando e seu cabelo selvagem, cheirando como uma noite quente de verão. Mesmo assustada, era a coisa mais linda que ele já tivera o privilégio de admirar. Seu medo era uma nota picante em suas narinas.
Ele ainda estava de pé no meio da sala, olhando para ela. Seu cérebro estagnado como um idiota que era. Ela gritou novamente e mergulhou na direção da outra cama. Ele nem havia notado a segunda figura na cama.
A outra garota levantou assustada da cama; seus olhos desfocados e embaçados. Ela piscou. "Winter..." Ela arrastou, sonolenta. Havia um curativo na parte de trás da cabeça dela sob a orelha esquerda. Ela oscilou na cama, seu rosto pálido. A primeira mulher agarrou-a e tentou proteger seu corpo com ela mesma. Ela não precisava desperdiçar energia.
O cérebro e o corpo de Zy estavam impassível, estupidamente incapaz de se mexer.
Elas eram idênticas, iguais em todos os sentidos, ele pensou. Seu coração apertou e recusou-se a bombear sangue para o resto do corpo. Zypher balançou em seus tênis. Seus olhos ricochetearam entre as duas. Algo em seu corpo encaixou no seu devido lugar, as rachaduras em sua psique emendando. Suas presas formigaram.
Gêmeas.
Dele.


Minhas, o cérebro cuspiu.
Ele deu um passo em direção a elas, sua mão se movendo por conta própria. "Eu não vou-"

Ele foi abordado por trás. O trem de carga o derrubou rápido e o derrubou com uma puta força. Ele podia sentir seu fígado e costelas protestando. Era como se o prédio tivesse derrubado sem aviso sobre ele. Toda a respiração saiu de seu corpo em uma explosão.  Milhões de estrelas brilhavam em seu campo de visão. Seu rosto foi empurrado contra o chão; o braço que não estava preso sob o grande corpo foi puxado dolorosamente das costas, o pulso torcido com força.
"Que porra você está fazendo aqui?" O Irmão Vishous grunhiu em seu ouvido. Suas presas estavam à mostra. As pontas de agulha estavam tão perto de seu rosto que ele podia lhe fazer um tratamento dentário. Houve outro grito da cama. O som acendeu de um instinto protetor que Zy não tinha certeza se ele possuía antes daquele momento. Ele tentou se virar para tranquilizar suas pixies, não deu em nada. Elas estavam assustadas, mas o braço do irmão era como ferro.
Pés correndo, a porta se abrindo algumas vezes, depois muitas vozes.
“O que você está fazendo, V?” O Irmão Butch perguntou. Seus pés entraram na seu campo de visão.
"O que está acontecendo?" A outra fada falou. Sua voz tremia. Merda, tudo isso estava assustando as duas, e por culpa dele. "Me larga." Ele rosnou tentando se levantar do chão novamente.
“Tire elas daqui. Não, Jane, tire-as agora mesmo.” Houve mais alguma confusão, um de suas pixies exclamou, a outra gritou. Ele não conseguia ver nada. Houve um baque e outro grito.
"Ela me mordeu." Butch gritou.
"Você não pode lidar com uma porra de uma fêmea pré-trans." Vishous latiu cravando seu joelho nas costas de Zypher.
"Você quer que eu dê uma bronca em suas filhas, apenas diga a palavra." Butch cuspiu. Ele pegou uma das gêmeas e ela se contorceu no aperto dele. Se fosse qualquer outra pessoa, ele não se importaria em dominá-las um pouco para o seu próprio bem, mas com Vishous você não poderia dizer se o irmão ia lhe dar um tapa nas costas ou tirar a sua cabeça. Tão agitado quanto ultimamente estava nem Butch queria descobrir seus gatilhos.
"Suas filhas?" Gêmea 1 perguntou, lambendo o sangue de Butch de sua boca se agitando ao sentir o gosto de sua língua.
"Win, o que está acontecendo?" Gêmea 2 perguntou. Ela parecia prestes à cair ... o som de sua ânsia de vômito fez o coração de Zy se apertar.
Ele rosnou profundamente em seu peito. Isso não estava acontecendo, todo instinto de macho vinculado disparando rapidamente. Ele colocou a palma da mão no chão e se preparou para empurrar V de cima das suas costas.
O irmão dobrou a pressão, mas se ele tentasse mantê-lo longe de suas pixies, ele iria precisar de um caminhão MAC para manter Zy de barriga pra baixo. "Tire-as daqui agora." V latiu.
“Não toque nelas.” A voz que vazou da boca de Zy estava tão distorcida pela raiva que ele mal a reconheceu. Com uma poderosa onda de suas pernas, ele jogou V de costas como um cachorro sacudindo a água do pelo. O Irmão voou pelo ar direto até a parede do quarto. Houve um estrondo e depois um gemido.
Zypher ficou de pé, com as panturrilhas gritando em uma agonia quase esquecida. Uma de suas gêmeas, a de toalha, que mal cobria sua forma nua, estava caída no chão, uma mancha de sangue de Butch em sua bochecha. Seus olhos diamantinos em choque enquanto ela olhava para ele. Se a casa inteira não estivesse à vista deles, ele teria tirado-a do chão e a levado em seus braços, mas suas fadas não eram para o consumo da plateia da mansão. A gêmea dela estava piscando como um peixe atordoado de sua cama de hospital. Seus olhos ainda estavam um pouco vidrados.
Num piscar de olhos, ele pegou a gêmea do chão e depositou-a ao lado da irmã, jogou o pesado cobertor do hospital sobre as duas e se impôs entre eles e todos os outros que apareceram de repente no quarto.
A doutora Jane entrou correndo na sala, indo até o companheiro. "O que diabos aconteceu?" Ela exigiu.
"Zy jogou seu macho na parede." Butch respondeu
"O que? Por quê?" Seus dedos voaram sobre a cabeça de V, procurando por contusões.
"Ele me atacou primeiro." Zypher disse se defendendo.
"Que porra é essa?" A cabeça loira de Rhage apareceu em volta do batente da porta, com o característico pirulito Tootsie pendurado entre os lábios.
"Por que você chamou ele de nosso pai?" Uma das gêmeas balbuciou.
"Ah, merda, V está as reivindicando?" Phury perguntou.
"QUIETOS!" O Rei rugiu mergulhando no quarto com uma fúria condensada que gelou e acalmou o quarto instantaneamente. Vishous ficou de pé. Ele estava encarando Zy, mas o bastardo ficou satisfeito ao ver que V parecia mais pálido do que o habitual.
O rei deu uma profunda fungada no quarto, sua cabeça girando em torno de Zy e suas pixies. “Oh pelo amor de Deus. Maldito filho da puta. ”O rei resmungou. “Todo mundo sai da porra do quarto. Jane, fica e mantém V em pé.
"Eu não vou embora." Zypher afirmou.
O rei olhou para ele. “Eu sei, filho da puta, você... apenas mantenha suas mãos onde eu possa ver.” Zy sabiamente não apontou que o Rei não podia de fato ver nada. A cabeça do rei se virou. “Isso não foi um convite. Dispersem antes que você me irrite.” Zy nunca tinha visto tantas pessoas se moverem tão rápido sem matar uns aos outros no processo. Em uma questão de segundos, a sala estava limpa, exceto apenas por V e sua companheira, o rei, Zy e suas gêmeas.



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