... terminou

Escrevi antes que no momento que a lagrima caísse, era o fim. Fazia tempo que eu não chorava tanto. E nos últimos dias chorando sem muito tempo de pausa, eu me pergunto quando isso vai passar.

Porque os últimos três dias parecem mais de um mês. A conversa que eu não tive antes de ontem é um salto muito, muito longo do tempo espaço real. 

A vontade é buscar a humilhação. Meter um textão, dizer que eu não tô bem, perguntar pra alguém o que fazer. Não sinto nenhuma vontade de fingir. Mas ao mesmo tempo eu tento. Ontem Anne me ligou preocupada. E eu disse que estava tudo bem. Que era melhor eu tentar me proteger mesmo. 

Mas que caralhos isso significa?

Eu me sinto machucada e culpada. Me sinto um caco.  Ao mesmo tempo sinto que devia ter tentado mais. Sido mais compreensiva. Sido mais alguma coisa. Eu não me expliquei o suficiente. 

Eu tinha algo melhor pra dar? E deveria me doar tanto? São tantas perguntas. Pra quem eu posso perguntar tudo isso? 

Agora eu tenho que ir atrás da humilhação. Eu quero a raiva, eu quero o peso da culpa. A vontade, metaforicamente, é me chicotear em praça pública. 

Por que você foi querer isso pra você mesma? Por que diabos você se machuca desse jeito?



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