Capítulo 1 - MINIMAL - Parte 2
Tudo o que eu consigo pensar no momento sobre o que ter no fim do mundo, baseado em diversas obras fictícias é: água, condicionamento físico (incluindo lutas em geral e capacidade de se defender) e conhecimento, que obviamente deve incluir onde achar ou produzir água potável, ervas (pois acredite se quiser, o tanto de coisas que produzimos em enorme escala, acaba em alguns anos depois de todos os produtores estarem mortos), capacidade de adaptação alimentícia e social, pois não se pode esperar que apenas gente não idiota vá sobreviver ao apocalipse. Na possibilidade de algo que possa ser curado, eu também escolheria a capacidade de comunicação em línguas e onde procurar a cura. Estudar ou saber onde encontrar pessoas inteligentes o suficiente pra isso seria uma das coisas que eu particularmente iria querer saber.
Outra que eu penso de vez em quando é sobre essa de não se manter próxima de gente que obviamente não iria sobreviver ao apocalipse. Isso seria o "minimalismo interpessoal", se é isso pode existir com essa denominação. A pergunta é bem simples, mas um pouco mais complicada pra responder, já que meche com o seu conhecimento sobre sua família, amigos e conhecidos.
Quem você seria, e com quem você estaria para sobreviver a um apocalipse zumbi?
Primeiramente você mesmo tem que ser algo que valha. Não dá pra ficar esperando a boa vontade de alguém pra vir te salvar, porque isso não vai acontecer. No meio de tanta gente morta, você será apenas mais um, porque não é hora pra esperar que um líder forte e piedoso, o próprio Jesus venha salvar a pobre alma que não sabe se defender. Pense melhor, quem melhor sobrevive sozinho? Os broncos, grosseiros por natureza e espírito, e sem compaixão pra gente fraca. Isso não é exatamente feliz, mas é uma realidade. Pessoas que conseguem ser mais duras com a vida do que ela é com elas, sobrevivem por mais tempo. E isso inclui pessoas bem cruéis. Ou incompreendidas. Saber diferenciar um de outro pode te tirar de uma óbvia enrascada.
Primeiramente você mesmo tem que ser algo que valha. Não dá pra ficar esperando a boa vontade de alguém pra vir te salvar, porque isso não vai acontecer. No meio de tanta gente morta, você será apenas mais um, porque não é hora pra esperar que um líder forte e piedoso, o próprio Jesus venha salvar a pobre alma que não sabe se defender. Pense melhor, quem melhor sobrevive sozinho? Os broncos, grosseiros por natureza e espírito, e sem compaixão pra gente fraca. Isso não é exatamente feliz, mas é uma realidade. Pessoas que conseguem ser mais duras com a vida do que ela é com elas, sobrevivem por mais tempo. E isso inclui pessoas bem cruéis. Ou incompreendidas. Saber diferenciar um de outro pode te tirar de uma óbvia enrascada.
O cruel irá descartar qualquer pessoa que não lhe sirva, e isso pode ser você, ou alguém que te importe muito, só por achar a pessoa um atraso. Uma pessoa que possa parecer dura, mas que não seja assim por dentro, vai ter compaixão e tentar salvar o máximo de pessoas possível. Então primeiramente, escolha pessoas compassivas, e seja você mesma essa pessoa.
Pessoas de fácil adaptação são sim as pessoas que mais estão passíveis de continuar a viver, mas nem sempre elas são compostas de esperanças infindáveis, ou seja, nem sempre a pessoa dura, compassível e você acha que está até bem pra situação não vá cair em algum momento, porque ninguém está realmente preparado pra encarar um acontecimento que pode durar por tempo indeterminado onde tudo o que você pode fazer é tentar sobreviver.
Pensando bem, conseguimos evoluir em épocas mais desagradáveis, sem qualquer tipo de luxo ou conforto. Imagina-se que no fim das contas, quem for melhor preparado fisicamente sobreviverá, ou no caso, pessoas com as características mais primárias, e com mais daquelas características animais que perdemos quando nos acomodamos nessa vidinha "fácil" que temos hoje.
Independente dessa divagação, a questão é: faça hoje o que você faria no apocalipse zumbi. Eu particularmente formaria um grupo de pessoas com ideais fortes o suficiente para não desistirem com facilidade. Diferente de outros tempos, o qual eu preferia ficar perto de pessoas fracas emocionalmente tentando salvá-las e ficando tão frágeis e inseguras quanto elas. Bem, isso não funcionou lá atrás, e não funcionaria em um futuro mais tenebroso. Ser a pessoa que tenta informar, ter empatia, amar ao próximo e saber que sim, ele é humano, com suas fragilidades e todos os sentimentos confusos e reações diversas. Mas uma coisa é entender e querer ajudar, outra é se deixar morrer junto com pessoas que não conseguem se adaptar em tempo hábil. E sim, nem sempre o grupo mais forte te deixará seguro por muito tempo em um sistema de desequilíbrio. Já estamos em guerra, não precisamos de um líder que pode acabar com tudo o que restou; então, no fim de tudo, a coragem para se rebelar quando entramos nessa encruzilhada é o que você poderá ter de mais valioso no seu pacote de sobrevivência.
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