A trilogia dos Carters | Musicalidade

Eu não tenho como mensurar o quanto eu escutei essa trilogia de álbuns nos últimos anos. No meio do meu breakdown a Beyoncé e o Jay-Z lançaram o álbum novo e eu fiquei esses seis últimos meses pra fazer uma review do álbum e acabo hoje tendo que fazer essa análise pra juntar as três obras magníficas que moraram no meu coração e playlist do Youtube (ainda bem que lançaram pra gente paupérrima como eu poder escutar também!).

Primeiro vamos do começo.

Lemonade (23 de abril de 2016)


Chegou com tudo, destruindo com o primeiro clipe de Formation e como fechamento do CD, mas vamos nos ater às músicas menos convencionais e pop. Hold Up, Sorry e All night não saíram do meu ouvido, mas vamos nos ater à surpresa do álbum que foi um country Daddy Lessons! Beyoncé atacando com coisas que ela nunca atacou mas que nos pegaram de um arroubo com um country muito bem feito! Sandcastle também, música linda e emotional que me lembrou a época do Destiny's Child com EMOTION.

Visual álbum

Love Drought pode até ser a música mais fraquinha mas o visual álbum salvou essa música. Além de claro, 6 inch e Freedom, que não precisavam ser salvas. Don't Hurt Youself também. Sorry tem cenas lindas em preto e branco, e eu ainda estou tentando entender como gravaram os movimentos da Beyoncé de Hold Up tão perfeitamente coreografadas dentro da água.


O filme usa poesia e prosa escrita pela poeta somaliana Warsan Shire; seus poemas adaptados foram "The Unbearable Weight of Staying" ("O Peso Insustentável de Ficar"), "Dear Moon" ("Querida Lua"), "How to Wear Your Mother's Lipstick" ("Como Usar o Batom da Sua Mãe"), "Nail Technician as Palm Reader" ("Manicure como Cartomante"), e "For Women Who Are Difficult to Love" ("Para Mulheres que São Difíceis de Amar").[21][22] Também inclui Ibeyi, Laolu Senbanjo, Amandla Stenberg, Quvenzhané Wallis, Chloe x Halle, Zendaya e Serena Williams.[23] Em "Forward", as mães de Trayvon Martin (Sybrina Fulton), (Lesley McFadden), e Eric Garner (Gwen Carr) são apresentados segurando fotos de seus filhos falecidos.[24][25] Depois de "Forward", uma cena mostra um indiano de carnaval circulando em uma mesa de jantar, homenageando a cultura de Nova Orleans, Louisiana.[26] A filha de Jay-Z e Beyoncé, Blue Ivy, aparece em um vídeo caseiro, como a avó de Jay-Z, Hattie White, e a mãe de Beyoncé, Tina Knowles, retratada com seu segundo marido, Richard Lawson, em 2015.[27] O filme também mostra trabalhos de Malcolm X, especificamente um trecho de seu discurso "Quem te ensinou a se odiar", que aparece na faixa "Don't Hurt Yourself".[28]Em "Hold Up", Beyoncé aparece como Oshun, uma deusa iorubá da sensualidade feminina, amor e fertilidade. Oshun é frequentemente mostrada em amarelo e cercada por água doce, e contos populares de Oshun descrevem seu temperamento malévolo e sorriso sinistro quando ela foi injustiçada. Vestindo um vestido amarelo de Roberto Cavalli, joias de ouro e pés descalços, Beyoncé canaliza o orixá, ou deusa, aparecendo em um estado onírico submerso antes de emergir de duas grandes portas douradas com água passando por ela e descendo as escadas. Durante o vídeo de "Hold Up", Beyoncé aparece, sorrindo, rindo e dançando, quebra vitrines, carros e câmeras com um taco de beisebol, representando o temperamento furioso de Oshun em um contexto moderno. Também é uma homenagem à amostra de vídeo "Ever Is Over All" do artista Pipilotti Rist. O vídeo de "Love Drought" traz Beyoncé liderando uma linha de mulheres negras vestidas de branco ao longo da costa. Elas se levantam, unidas, olhando para a água enquanto seguram as mãos e as ergam um por um. Esta segunda referência ao batismo é pesada nesta cena junto com mensagens de fé e amor, que são, conforme as letras, "fortes o suficiente para mover uma montanha" ou "acabar com uma seca".[29] Também foram feitas comparações entre os visuais de "Love Drought" e o Igbo Landing, um local histórico que foi o local de um suicídio em massa por afogamento de pessoas Igbo que haviam sido tomadas como escravos.[30]
Musica favorita: 6 inch


4:44 (30 de junho de 2017)

Eu vou dizer que eu não tive paciência pra um álbum inteiro de rap true real.
Mas tenho que admitir que Family Feud e a música que dá titulo pro álbum são muito boas. Mas foi a "The story of O.J" que conquistou meu coração. E o clipe também.
E é certo. 
Tell the Grammys fuck that 0-for-8 shit

EVERYTHING IS LOVE (16 de junho de 2018)


E agora, o queridinho, o de surpresa, o aclamado, o diferentão, o rap zuero, o ... enfim, tudo. E tudo é amor menos algumas ondas e tretas relatados nas letras né, mas vamo combinar, tudo é amor mesmo pelas músicas.

Fuck you, fuck you, fuck you...you cool, fuck you, I'm out! - Half Baked versão Beyoncé
E video, e capa, e encarte, e todo o material promocional que se fechou ali naquela onda de fechar o Louvre...não pra muitos, temos que combinar. O único vídeo que saiu até agora foi a da bomba chamada APESHIT, que só consegue rivalizar pelo melhor clipe do ano com o aclamadíssimo This is america (que eu já fiz meu comentário aqui).


Minhas músicas favoritas de EIL foi disparado BOSS, seguido de Friends, Nice, Black Effect e Summer. As faixas que me conquistaram mesmo depois de um videoclipe potente como AP*SHIT. 

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