Que em 2018 eu...
... eu não sei.
Normalmente eu começo o ano planejando algo, desejando qualquer coisa, traçando metas.
Esse ano que está por vir talvez seja um complicado e simples.
Explicando esse fim de ano: me senti fora do meu corpo quase todo o tempo. Nada faz sentido nessa vida, Eu não sinto nada além de eventuais pensamentos de "eu não quero fazer isso". Esse é o principal pensamento na minha cabeça. Mesmo que no final eu me sinta agradecida de fazer qualquer coisa que me deixe ocupada e faça o tempo passar.
Senti que a cada minuto do fim do ano durou meses de tédio.
"E a cada hora que passa envelhecemos 10 semanas" está correto.
Ao mesmo tempo que minha cabeça mudava um pensamento por nanossegundo, o que saia da minha boca parecia de um ser totalmente errado com o tempo proposto de resposta.
O intenso e diferente eram as outras pessoas.
Pareciam tão mais inadequadas do que o normal... elas pareciam estar sentindo tanto quanto eu essa sensação de ter entrado num buraco de minhoca e saído do outro lado no modo Donnie Darko.
Normalmente eu me sinto inadequada, e sempre tive certeza que os outros devem se sentir assim também de vez em quando. Mas foi diferente essas últimas horas. Todos os demais no mundo pareciam robóticos, repetindo frases feitas, não sendo elas mesmas porque parecem estar seguindo um código único. 000100010010000100100010000001000001....
É o efeito de fim de ano? Talvez, Esse troço de pavê o pra comer, Marjorie Estiano, tomei banho ano passado. Talvez eu esteja afetada porque as coisas sempre se repetem na última semana do ano. É que eu pareço diferente.
Eu podia jurar que nos outros anos eu não me senti tão dentro de um simulador como esse último fim de ano.
Voltando para o meu presente pensando num tal de futuro. Não consigo formular qualquer previsão do que fazer além das coisas que eu deveria ter feito ano passado. Não só as metas não cumpridas, mas as coisas práticas mesmo, coisas simples como ir buscar o boletim de Anne e as coisas pessoais dela no hotelzinho.
Depois disso, branco.
Nada de planejar. Só sobreviver a 2-0-1-8.
Normalmente eu começo o ano planejando algo, desejando qualquer coisa, traçando metas.
Esse ano que está por vir talvez seja um complicado e simples.
Explicando esse fim de ano: me senti fora do meu corpo quase todo o tempo. Nada faz sentido nessa vida, Eu não sinto nada além de eventuais pensamentos de "eu não quero fazer isso". Esse é o principal pensamento na minha cabeça. Mesmo que no final eu me sinta agradecida de fazer qualquer coisa que me deixe ocupada e faça o tempo passar.
Senti que a cada minuto do fim do ano durou meses de tédio.
"E a cada hora que passa envelhecemos 10 semanas" está correto.
Ao mesmo tempo que minha cabeça mudava um pensamento por nanossegundo, o que saia da minha boca parecia de um ser totalmente errado com o tempo proposto de resposta.
O intenso e diferente eram as outras pessoas.
Pareciam tão mais inadequadas do que o normal... elas pareciam estar sentindo tanto quanto eu essa sensação de ter entrado num buraco de minhoca e saído do outro lado no modo Donnie Darko.
Normalmente eu me sinto inadequada, e sempre tive certeza que os outros devem se sentir assim também de vez em quando. Mas foi diferente essas últimas horas. Todos os demais no mundo pareciam robóticos, repetindo frases feitas, não sendo elas mesmas porque parecem estar seguindo um código único. 000100010010000100100010000001000001....
É o efeito de fim de ano? Talvez, Esse troço de pavê o pra comer, Marjorie Estiano, tomei banho ano passado. Talvez eu esteja afetada porque as coisas sempre se repetem na última semana do ano. É que eu pareço diferente.
Eu podia jurar que nos outros anos eu não me senti tão dentro de um simulador como esse último fim de ano.
Voltando para o meu presente pensando num tal de futuro. Não consigo formular qualquer previsão do que fazer além das coisas que eu deveria ter feito ano passado. Não só as metas não cumpridas, mas as coisas práticas mesmo, coisas simples como ir buscar o boletim de Anne e as coisas pessoais dela no hotelzinho.
Depois disso, branco.
Nada de planejar. Só sobreviver a 2-0-1-8.
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