Henshin Dekinai | Okane Ga Nai Spin-off
Esse mangá eu descobri depois de anos sofrendo porque não se lançava mais nada de Okane Ga Nai, em 2k11, mas eu só descobri em 2k15.
A história desse mangá é um spin-off de um dos personagens mais legais da história, o Someya, e que eu achei muito justo terem dado um destino à altura dessa persona super grata! Além de conhecermos quem é o "Okama" (termo pra travesti, pelo que eu entendo), como é a real relação dele com a família e com o Kanou, ainda somos melhor apresentado melhor ao Honda, outro personagem que é relacionado mais com o Ayase, o amigo ex-Yankee (um tipo de marginal, gangster) no mangá originário.
Os dois começam a se ver depois de um acidente que lemos no Okane Ga Nai, onde o Someya tinha emprestado o carro pra um dos empregados dele e teve que chamar o papai, que não aceita a vida dele como dono de boate trans (?), mas ajuda ele porque o superprotege muito, como o próprio Kanou fala.
Depois que tem que consertar o estrago no carro, ela recebe a indicação do mecânico, amante de carros e bem no estilo Pimp My Ride, o Honda prepara a máquina da Someya pra convencer ela a sair com ele. Até o momento ele não percebe que ela é um travesti, tornando tudo meio estranhamente engraçado.
Ela nem dá bola, sai pra ter o carro de graça, mas acaba numa situação de ir a um restaurante meio caído (mas com uma comida gostosa), e encontrar a irmã do Honda, tão mal educada quanto ele (na visão da Someya), e ela que acusa a trava de tentar enganar o irmão dela. E o Honda faz ela pedir desculpas, numa cena muito boa.
A gente já tem uma ideia do Someya como alguém super alegre, inteligente e manipulador, mas o mangá mostra que ele nem sempre foi, nem é assim. Ele quando precisa se desmontar pra ir a algum lugar familiar (o túmulo da mãe, se não me engano), ele perde completamente essa personalidade mais expansiva. Conhecemos então o lado mais cabisbaixo e tímido, e medroso dele, sendo Ele, muito diferente de quando está sendo Ela, a Someya-sama, a dona da própria vida, com aqueles cabelos e roupas extravagantes e divônicas. Me faz pensar em como o RuPaul deve se sentir sem estar montada.
Quando os dois se encontram novamente o Someya tá fugindo de ter de encarar o Ayase de cara lavada, e o mecânico gângster mais tapado do mundo nem desconfia que está ajudando "a menina dos seus olhos". Depois ainda diz que os dois não tem nada a ver. E eu confesso, o desenho ficou incrivelmente parecido e totalmente diferente ao mesmo tempo. Pelo menos pra mim, então eu perdoo a falta de noção do Honda.
Ele vai se aproximando cada vez mais da Someya, até finalmente ficarem juntos de fato, num mangá conciso e não tão curto. Conta a história de modo perfeito, sem correr e sem enrolação;
O desenho como falei, eu adoro. Mas eu sou super suspeita pra falar, porque mesmo o traço do KOUSAKA Tohru, independentemente dela deixar os semes Hulks e os ukes parecendo crianças (tá, pode incomodar um pouco, mas pra quem se apaixona pela história de Shinozaki Hitoyo, mal percebe); o desse mangá é menos pronunciado a discrepância de tamanhos. A relação de cuidado também é menos doentia do que a do Ayase e do Somuku... que eu não tenho muito problema com isso, mas a maioria deveria ter.
Li uma resenha que questiona o final sem cena de sexo explícita, como se não desse pra perceber nas entrelinhas que o relacionamento do dois funciona no rala e rola, já que mesmo se vestindo de mulher, o Someya não se vê ficando realmente com outro cara (!), mas acaba meio que cedendo ao amor cuidadoso do Honda com ele. Pra mim fica bem claro que ele "se dá" ao relacionamento, if you know what I mean. Eles também tem um confronto realista / velozes e furiosos com o Someya-pai, mas tudo é muito engraçado, nada que pese no drama da não aceitação. No fim eles tem a benção do velho a contra gosto, e o incentivo das okamas do bar do Someya. <3
Enfim, achei um olhar sensível e sem medo de tocar em assuntos polêmicos e sérios. E ainda sem precisar de muito.
Amei demais.
A história desse mangá é um spin-off de um dos personagens mais legais da história, o Someya, e que eu achei muito justo terem dado um destino à altura dessa persona super grata! Além de conhecermos quem é o "Okama" (termo pra travesti, pelo que eu entendo), como é a real relação dele com a família e com o Kanou, ainda somos melhor apresentado melhor ao Honda, outro personagem que é relacionado mais com o Ayase, o amigo ex-Yankee (um tipo de marginal, gangster) no mangá originário.
Os dois começam a se ver depois de um acidente que lemos no Okane Ga Nai, onde o Someya tinha emprestado o carro pra um dos empregados dele e teve que chamar o papai, que não aceita a vida dele como dono de boate trans (?), mas ajuda ele porque o superprotege muito, como o próprio Kanou fala.
Depois que tem que consertar o estrago no carro, ela recebe a indicação do mecânico, amante de carros e bem no estilo Pimp My Ride, o Honda prepara a máquina da Someya pra convencer ela a sair com ele. Até o momento ele não percebe que ela é um travesti, tornando tudo meio estranhamente engraçado.
Ela nem dá bola, sai pra ter o carro de graça, mas acaba numa situação de ir a um restaurante meio caído (mas com uma comida gostosa), e encontrar a irmã do Honda, tão mal educada quanto ele (na visão da Someya), e ela que acusa a trava de tentar enganar o irmão dela. E o Honda faz ela pedir desculpas, numa cena muito boa.
A gente já tem uma ideia do Someya como alguém super alegre, inteligente e manipulador, mas o mangá mostra que ele nem sempre foi, nem é assim. Ele quando precisa se desmontar pra ir a algum lugar familiar (o túmulo da mãe, se não me engano), ele perde completamente essa personalidade mais expansiva. Conhecemos então o lado mais cabisbaixo e tímido, e medroso dele, sendo Ele, muito diferente de quando está sendo Ela, a Someya-sama, a dona da própria vida, com aqueles cabelos e roupas extravagantes e divônicas. Me faz pensar em como o RuPaul deve se sentir sem estar montada.
Quando os dois se encontram novamente o Someya tá fugindo de ter de encarar o Ayase de cara lavada, e o mecânico gângster mais tapado do mundo nem desconfia que está ajudando "a menina dos seus olhos". Depois ainda diz que os dois não tem nada a ver. E eu confesso, o desenho ficou incrivelmente parecido e totalmente diferente ao mesmo tempo. Pelo menos pra mim, então eu perdoo a falta de noção do Honda.
Ele vai se aproximando cada vez mais da Someya, até finalmente ficarem juntos de fato, num mangá conciso e não tão curto. Conta a história de modo perfeito, sem correr e sem enrolação;
O desenho como falei, eu adoro. Mas eu sou super suspeita pra falar, porque mesmo o traço do KOUSAKA Tohru, independentemente dela deixar os semes Hulks e os ukes parecendo crianças (tá, pode incomodar um pouco, mas pra quem se apaixona pela história de Shinozaki Hitoyo, mal percebe); o desse mangá é menos pronunciado a discrepância de tamanhos. A relação de cuidado também é menos doentia do que a do Ayase e do Somuku... que eu não tenho muito problema com isso, mas a maioria deveria ter.
Li uma resenha que questiona o final sem cena de sexo explícita, como se não desse pra perceber nas entrelinhas que o relacionamento do dois funciona no rala e rola, já que mesmo se vestindo de mulher, o Someya não se vê ficando realmente com outro cara (!), mas acaba meio que cedendo ao amor cuidadoso do Honda com ele. Pra mim fica bem claro que ele "se dá" ao relacionamento, if you know what I mean. Eles também tem um confronto realista / velozes e furiosos com o Someya-pai, mas tudo é muito engraçado, nada que pese no drama da não aceitação. No fim eles tem a benção do velho a contra gosto, e o incentivo das okamas do bar do Someya. <3
Enfim, achei um olhar sensível e sem medo de tocar em assuntos polêmicos e sérios. E ainda sem precisar de muito.
Amei demais.
final ainda conta com pedido de casamento, mais fofo impossível |
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