Carta (e-mail) aberta
Alguns dias atrás resolvi mover minhas postagens de volta ao blogger. Estava no Wordpress por querer um visual mais clean, uma versão mais minimalista do meu blog / diário virtual que mantenho desde 2010. Acabei voltando porque... sim.
Mas vejo que logo depois de já ter transferido minhas postagens de lá de volta pra cá, recebo um comentário de um senhor de meia idade, e em uma das primeiras postagens que eu fiz naquele outro blog.
Daí fico na dúvida, o que eu escrevi naquele post que tocou alguém tão diferente de mim? Eu, 23 anos ainda, mulher, mãe, perdida do que quero fazer da minha vida. Um ano atrás, mais perdida ainda, largando emprego, pra ficar (sem saber) um ano sem fazer nada além de chorar e dormir, com alguns intervalos bons entre isso, mas esses foram imperativamente os verbos do ano de 2016.
E olhe, que foi só pessoalmente falando, em geral pra todo mundo o ano foi tenso.
Esse é post que irei reler e responder logo mais: MINHA BUSCA
Irei formular aqui uma resposta digna. Tentarei ao menos.
Ao reler o texto, eu percebi que foram muitos os loops de situações idênticas. Eu não conseguia sair desses mesmos sentimentos mesmo fazendo coisas muito diferentes ao longo do ano. Eu sempre começava algo, me sentia bem, o sentimento de esperança, mas eu desanimava logo em seguida, comia menos, minha energia baixava, eu voltava pra minha cama e chorava o leite derramado, até me interessar por algo novo.
Foi assim com os vídeos sem edição, depois em dar aulas de inglês, e o curso sobre sexualidade que fiz nesse meio tempo, depois sobre os grupos no facebook, e o bdsm, por fim o canal no Youtube; Eu no fim me arrependo de não ter continuado algumas projetos, me arrependo de não ter ido pra Gnose como tinha falado para o meu avô. Mas a vida segue, não posso mais ficar me arrependendo de tudo. Tenho fé que nada disso foi tempo perdido.
Mas vejo que logo depois de já ter transferido minhas postagens de lá de volta pra cá, recebo um comentário de um senhor de meia idade, e em uma das primeiras postagens que eu fiz naquele outro blog.
Daí fico na dúvida, o que eu escrevi naquele post que tocou alguém tão diferente de mim? Eu, 23 anos ainda, mulher, mãe, perdida do que quero fazer da minha vida. Um ano atrás, mais perdida ainda, largando emprego, pra ficar (sem saber) um ano sem fazer nada além de chorar e dormir, com alguns intervalos bons entre isso, mas esses foram imperativamente os verbos do ano de 2016.
E olhe, que foi só pessoalmente falando, em geral pra todo mundo o ano foi tenso.
Esse é post que irei reler e responder logo mais: MINHA BUSCA
Espero que você consiga melhorar a sua vida, assim como eu fiz com a minha. Recentemente consegui por em prática tudo o que eu idealizei no ano passado, e continuo lutando com outras. A lição mais importante que eu aprendi nesse último ano é a de que eu não consigo sozinha. Aprender que eu precisava de ajuda, não de Deus, não de encontrar forças em mim mesma, não em fórmulas prontas do que é viver a vida... procurei ajuda profissional, e de alguma forma, pedi ajuda à minha família. Hoje venci uma anemia(espero) e uma leve síndrome do pãnico (ou fobia social, não sei dizer o que eu tive ainda), tenho ido à psicóloga, feito terapia familiar e tentando manter minha ansiedade controlada com terapias alternativas. Mas a vida melhorou muito, mesmo que eu não quisesse todo esse suporte, e tenha resistido por muito tempo. Se puder, procure ajuda. De todos, ou qualquer pessoa digna de sua confiança. Passar por qualquer aprendizado sozinho é um fardo, às vezes pesado demais. Fiz de tudo pra não voltar à depressão que me arrasou anos atrás, mas a vida corre do jeito que ela é. Nem todos os esforços espirituais que eu fiz no começo do ano me salvaram de um luto por uma morte repentina. Lutei com todas as minhas forças pra não voltar a tomar remédios, e consegui. Estou saindo disso sem narcóticos e espero continuar assim. Enfim, a vida melhora. Não importa se você tem 13, 23 ou 43 anos de idade.
Tudo de bom pra você.
Ao reler o texto, eu percebi que foram muitos os loops de situações idênticas. Eu não conseguia sair desses mesmos sentimentos mesmo fazendo coisas muito diferentes ao longo do ano. Eu sempre começava algo, me sentia bem, o sentimento de esperança, mas eu desanimava logo em seguida, comia menos, minha energia baixava, eu voltava pra minha cama e chorava o leite derramado, até me interessar por algo novo.
Foi assim com os vídeos sem edição, depois em dar aulas de inglês, e o curso sobre sexualidade que fiz nesse meio tempo, depois sobre os grupos no facebook, e o bdsm, por fim o canal no Youtube; Eu no fim me arrependo de não ter continuado algumas projetos, me arrependo de não ter ido pra Gnose como tinha falado para o meu avô. Mas a vida segue, não posso mais ficar me arrependendo de tudo. Tenho fé que nada disso foi tempo perdido.
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