Resenha BDB: Amante Vingado
E, ah, o que dizer do livro do Rehvenge? O que dizer de alguém que significa vingança?!
Não escondo, eu amo esse livro por quase tudo o que acontece nele. Mas amar o personagem tem muito a ver com a resenha do Peixinho Prateado, um blog que eu lia na época que eu queria saber mais sobre a série de livros mas não tinha lido todos ou não estava podendo comprar todos.
Obs. Fiz resenha já do livro 5: Amante Liberto; e livro 6: Amante Consagrado. Pulei o Guia, e tô continuando por aqui porque foi nessa ordem louca que eu li. Eles podem ser lidos separadamente, de boa, ok?! Alguns spoilers, mas nada que mate o prazer que é ler essa série.
Livro 8: Amante Vingado
Personagens principais: Ehlena e Rehvenge
Personagens secundários: Wrath, Beth, Xhex, John, Lash, Princesa, Bella, o pai da Ehlena e a enfermeira dele, Blay e Quinn, Payne e Virgem Escriba
O danado do livro era o mais grosso até então. Quase certeza que esses últimos bateram o número de págs, mas ate hoje ele faz volume na prateleira. Ele conta história do Rehvenge, ou Reverendo, um traficante de drogas, cafetão, dono de boates, empresário, empreendedor... o que você quiser chamar. Mas que nas horas vagas dá uma de governante da oposição, ou Líder do Conselho da Glymera, a nata da sociedade que tá sempre tendo problemas com o Rei meio estou-pouco-me-fodendo-pra-vocês-classudos-fdps. O big problem em fazer esses corres é que ele tem o rabo preso, e quem souber mais pode acabar terminando com a vida dele. Já que ele é um mestiço sympath, uma bifurcação na linhagem vampira, muito parecida com a ideia do Nosferatu, do filme antigão. Eles tem constituição corporal mais frágil que os vampiros, são mais brancos, altos e magros, com dedos mais longos, cabelos negros longos e tanto homens ou mulheres parecem ser a mesma coisa, só diferenciando quando tirada as túnicas longas que usam. Seus olhos podem mudar de cor dependendo de quem os controla, pelo que eu entendi, mas são naturalmente vermelhos, e quando choram, as lágrimas tem cor de sangue.
Os sympaths ao que me parece, seriam uma das tentativas e erros da Virgem Escriba em tentar criar vidas mais diferentes dos seres humanos, mas isso é só uma suposição minha. A verdade comprovada é que eles vivem isolados no norte, sem contato com humanos ou outros de vampiros, tem sua própria organização social, seu próprio Rei... enfim, uma sociedade à parte. Eles são temidos pelos seus poderes mentais, de poder mexer com os seus sentimentos mais profundos e "fazê-los dançar". Basicamente eles podem foder com seu psicológico e não tem muito respeito por pessoas que não sejam iguais a eles. Daí vem uma ideia meio preconceito, meio real de que eles sejam um bando de filhos da mãe sociopatas.
Dada a ser metade, um deles, o Rehvenge está preso em acordos com diversas pessoas que sabem do seu segredo afim de não ser deportado para a Colônia; outra ideia minha é que ocorreu uma guerra e eles foram o lado perdedor... mas focando no Rehv, ele tem uma parcela lá e cá.
A mãe dele foi sequestrada por um deles, uns 900 anos antes (essa é a idade dele!), porém retornou de lá grávida e precisou se casar com o pai da Bella, irmãzinha querida do Rehvenge, e que recentemente casou com um Irmão, o Zsadist, na época desse livro, já tinha dado à luz à Nalla. Essa aproximação com a Irmandade e com o Rei se deve ao que aconteceu antes, no livro do Z, que eu vou falar depois, mas eles descobrem que ele é mestiço, mas ficam na encolha por causa das consequências de revelar esse segredo. Lembrando que a Bella não sabe de nada do irmã: nem que ele é senhor das drogas de Caldwell e nem da parte que ele é só meio irmão dela.
O livro começa justamente por causa dessas paradas que aconteceram no livro do Phury, onde a guerra lascou com a organização normal deles, explodiram o hospital da raça, os ricos da Glymera (parcela nobre da sociedade) fugiram para as montanhas e deixaram o nosso querido mestiço cuidando das coisas, sem saber o que ele era, aparentemente.
Rehvenge recebe uma proposta indecorosa de um dos cabeças do Conselho, sugerindo a morte de Wrath e abolição da monarquia.
O cara até pensa que por um lado até seria viável, mas captando o tipo de gente que ia governar se não fosse o Rei Cego... "não boto bomba em banca de jornal e em colégio de criança, isso eu não faço não, e não protejo general de dez estrelas que fica atrás da mesa com o cu na mão"; ficamos meio perdidos sobre o que ele vai fazer primeiramente, já que ele pensa seriamente em matar o Wrath... daí você fica na dúvida se o fato deles serem sociopatas é só preconceito intrínseco de uma raça pela outra. Mas no final ele "vence os impulsos" e pede para a sua assassina profissional dar cabo desse traíra.
A assassina no caso é a Xhex, e ela é super importante pra essa história, para a história do Rehv, a do John e da minha... presta atenção quando vir o nome dela. A bicha é uma fodona que cuida da segurança do ZeroSun, a boate do Rehv, onde se vende de tudo, e onde a Irmandade e outros da raça se confraternizam de vez em quando. Ela também é uma mestiça Sympatho e tem uma relação simbiótica com o nosso traficante. Eles se protegem e protegem principalmente o segredo para poderem ter uma vida junto aos vampiros.
Lembra que eu disse que o Rehv tem o rabo preso por conta dos segredos? Pois bem, o maior rabo preso de todos é com a Princesa. Não sabemos se esse é só um título ou se é o nome dela, mas ela é quem mais tem o Rehvenge na mão com relação a toda situação de ser um intruso do mundo vampiro. Ela o chantageia a entregar milhares de dólares em rubis pra ela toda vez que se encontram, e ainda o faz de prostituto uma vez por mês, nos últimos 20, 25 anos (as datas ficam confusas quando eles falam nesses acontecimentos). Além do dinheiro e do corpo, a saúde do macho também está sendo tomada, já que a Princesa Sympatho usa vestes encharcadas de veneno de escorpião, aparentemente um costume deles, mas que está matando o Rehvenge, que já depende de drogas pra manter as caraterísticas da raça dela sob controle. Ah, ela ainda é irmã dele! E é casada com o tio deles! Sim, o nosso mestiço não é um qualquer, ele é um príncipe bastardo do antigo Rei Sympatho e que ele matou num combo quando decidiu matar o pai da Bella por meter cacete na mãe deles por séculos. Mesmo casada com o Rei, a Princesa quer porque quer que o amor e amante e meio irmão dela tome o lugar do seu marido e tio deles e ascenda ao trono...
Percebe o quanto que o Rehv tá metido em todos os problemas possíveis na vida?!
É nesses problemas que ele conhece o maior deles. A Ehlena.
Esse é um dos poucos livros que o macho conhece a fêmea antes de se ligar a ela pela tal da vinculação. Que é o jeito que eles acham o amor de suas vidas. Quando eles se conhecem o macho parece saber que ela é a escolhida dele, e solta um cheirinho, que fica nela quando eles ficam juntos e serve pra avisar outros machos que ela já tem alguém.
Mas é engraçado, o Rehvenge conhecia a Ehlena a pelos menos todos os anos que ela trabalhou como enfermeira no Havers (o único médico vampiro). Mas numa noite, em que ela estava especialmente abalada ele se vê particularmente interessado em mexer com ela... mais especialmente ainda, no dia em que ela ia sair com outro macho, em que ela tinha finalmente conseguido uma folga da vida de trabalho e casa pra cuidar do pai esquizofrênico. Meio canalha né?! Ficar mexendo com a mente de alguém que tá trabalhando, ainda mais como enfermeira; quando nenhuma das outras aguenta mais ele, que vive lá pra conseguir remédios mas é um incomodo pra todo mundo... Pois é, ele tem tudo pra ser considerado um cuzão.
Nesse encontro, a Ehlena se vê conflitada com sair e deixar ele falando sozinho ou cuidar dele quando vê que ele tá com uma puta inflamação nas veias. Ela pede pra ele pedir para o médico ver, mas ele sai só com as drogas dele de sempre.
Ela fica com uma pulga atrás da orelha, mas deixa pra lá e ignora completamente o pedido de desculpas e o convite pra jantar.
Enquanto isso, o Rei Wrath está com problemas em todos os aspectos da vida também. Ele é conhecido como o Rei Cego mas ele não era cego completamente. É sabido até por ele que em alguma hora ele vai perder a visão, mas como bom macho que é, não liga pra isso até ser tarde demais. E foi num momento em que ele se vê com poucos membros na Irmandade, tendo ele mesmo saído pra lutar depois que o Phury pegou o beco da guerra pra se curar do vicio em drogas, quando a guerra chegou num ponto insuportável, e quando não se sabe nada sobre o que o Omega está aprontando. Mal sabe ele que ainda estão tramando um golpe de Estado contra ele. Quando descobrem que ele está saindo pra lutar, se faz um escarcéu, mas ele diz que vai lutar mesmo assim, que ele é um guerreiro e que nem queria ser Rei e essas paradas todas... mas aí a visão dele começa a falhar de vez. Ó, pânico. Foi triste, porque ele vai perdendo aos poucos, sentindo dores de cabeça e apagões eventuais. Mas ele logo se recupera, fica sabendo do golpe, recebe de presente do Reverendo e da assassina os olhos do traíra, e fica nessa luta de poderes enquanto o mundo tá caindo na cabeça do Rehvenge. É ele, o rei, antes de descobrirem que tá saindo escondido pra lutar, que encontra o encontro (?!) da Ehlena morto num beco. E calma, não foi o nosso mestiço. Foi a sociedade redutora mesmo, que mesmo sem muito dinheiro (porque temos a porra de um ponto de vista dos caras, que eu acho super irritante), ainda causa baixas na Raça.
Aí depois de prestar atenção em como a vida é frágil e de fazer umas pesquisas sobre o Rehv (superficial, só o histórico médico mesmo) ela faz a loucura de roubar uns remédios que ela sabe que vão curar a infecção das veias dele e topa se encontrar com ele.
E aí nos apaixonamos pelo sociopata.
Porque ele faz o único prato que ele sabe cozinhar pra ela, num jantar a luz de velas no apartamento dele e ela rejeita. Ou quase. Quando ela vê ele mó deprê por ela ter só ido entregar os remédios pra ele, porque não queria que ele morresse... ela volta.
E eles começam a se enroscar depois de umas conversas meio estranhas, dos quais ele explica que nem poderia ficar com ela, porque ele além de ter segredos que tem segredos, é impotente pelo uso da dopamina, a droga que ele sempre pega nos Havers e que serve pra ele conseguir viver entre "os normais" sem parecer muito American Psicho de casaco de zibelina (tadinho dos bichinhos).
Calma, eles conseguem transar em alguma hora, mas não sem muita coisa acontecer.
Alguns poucos encontros eles tem antes de serem descobertos pela Princesa, e esse é o começo do fim do Rehvenge.
Entre as implicações da morte daquele carinha organizador de golpe, ele se apaixonar por uma vampira que não sabe nada sobre ele, e ele estar com risco de morrer por conta da infecção, o mundo dele desaba quando a mãe dele morre, de velhice mas nem por isso com pouca dor. O último pedido dela é que ele nunca abra a boca sobre o que ele é, ou o que aconteceu com ela para a filha. E que a netinha dela nunca tenha que encarar nada do que aconteceu na família dela.
Pausa para o choro.
Essa é uma das cenas mais lindas da série inteira. Ainda é a que mais me faz chorar toda vez que eu leio. A Madallina, é a personificação de fêmea de valor que eles tanto falam. Nunca rejeitou o filho fruto do sequestro e estupro, aguentou por anos a violência do marido do qual não podia se separar pois ele sabia do segredo, soube depois que o filho matou os dois pais e ficou nunca o desmereceu ou jogou isso na cara dele... A cena dela revelando isso e o Rehvenge pensando o quanto ele não estava pronto pra morte dela... Quero chorar de novo.
Mas é, ela se vai. E também temos uma das cenas mais complexas logo depois de a Ehlena ser descoberta pelo roubo dos medicamentos e mandada embora, quando ela mal tinha dinheiro pra manter o pai doente. Mas ele ainda a presenteia com alguns momentos de lucidez traduzidos em livro. E essa foi a primeira vez que eu quis ler um livro que foi escrito dentro de outro. O pai da Ehlena descreve o que aconteceu com ele com a perda do dinheiro da família, o prestígio e a morte da mãe da ex-enfermeira. Descreve como ele se sente com relação à doença e como é estar preso e livre dentro da própria mente. E tem um dos momentos de genialidade que a Ward nos presenteia de vez em quanto, comparando a nossa ideia frágil de sanidade mental e o que difere os doentes dos normais... é incrível, e uma das coisas que faz esse ser um dos meus livros favoritos da série. Eu espero que leiam porque o background da Ehlena é muito mais bem elaborado do que qualquer outra protagonista feminina no mundo da Irmandade, comparável a ela em história até esse livro. Mas que eu não vou conseguir explicar aqui, até porque não atribui muita diferença na história. O que faz diferença é que quem roubou o dinheiro da família dela foi aquele carinha lá do começo livro, e o que foi morto como traidor do Rei.
Ela ainda não sabe, mas vai ficar de desempregada a rica do dia pra noite. Mas não antes de perder o Rehvenge, que após descobrir que foi entregue por esse mesmo traidor, e que a Princesa sabe que ele está com a Ehlena e pode representar um risco pra ela, resolve acabar tudo e mostrar pra ela quem ele realmente é; ele pede a um dos Sombras (outra espécie de vampiros, dois irmãos conhecidos como Os Mouros, por sua cor de pele escura, e que também trabalham do ZeroSun) que traga a amada à boate. Lá temos uma separação sofrida deles na frente da Xhex, que quase bate na Ehlena, antes de saber que esse rompimento era uma estratégia do próprio pra que ela não acabe morta pela Sympatho louca que é a irmã dele.
Mas nem ela pode adivinhar o que ele já estava tramando pra manter a promessa que fez pra mãe dele.
Sabendo que o estava sem muita opção ele resolveu explodir o ZeroSun quando todos tinham saído. Com a ajuda do irmão Sombra mais "caladão e realista", ele dá um fim ao seu reinado nas drogas e ruma até o norte, na Colônia; lá descobrindo que o Lash (o recém descoberto filho do Ômega, e agora encarregado de continuar a guerra entre mortos vivos e os vampiros) e a Princesa estavam tramando a morte de algumas pessoas, incluindo o Rei Sympatho que aparece na hora, já sabendo dos planos da sobrinha/esposa contra ele. O castigo é mandá-la como presente ao Líder dos Redutores e manter o Rehvenge vivo, mas em condições não humanas até que ela morra, "para que ela saiba que o amado está vivo, mas além do alcance dela".
Passa mais de mês pra que a Ehlena, já abonada pela herança, contate a Xhex pelo celular do Rehv e descubra o que aconteceu com ele, mesmo ela sabendo que ele estava vivo, contradizendo o que diziam os jornais sobre a morte do principal traficante da cidade.
Eu suprimi alguns pontos de vista aqui. Infelizmente esse livro acontece muita coisa, mas muita coisa mesmo. Inclusive, coisas cruciais pra entender o que vai acontecer a seguir. Então vou retornar um porquinho ao momento da morte do carinha que começou este livro. Eu não lembro o nome do aristocrata nem a pau, e não vou levantar pra procurar. O que importa é que quando a Xhex vai lá acabar com ele, ela já estava procurando um outro carinha e a morte desses dois antagonistas são cruciais.
Um deles, ela foi lá na casa dele, a mando do Rehv, cortou o pescoço dele e trouxe os olhos pra dar de presente ao Wrath. Já o outro foi uma vingança, um traficantezinho que matou a namorada, uma das prostitutas do Reverendo (e das quais são muito bem cuidadas, pra contradizer a ideia de sociopata malvado do cara). Esse ela caçou, com direito a cortar o pinto dele e fazer ele comer, mesmo sendo seguida de perto pelo detetive da homicídios. Mas o que aconteceu depois das duas mortes? Na primeira, ela se descontrolou, e deixou que o John visse, sem querer, que ela era uma Sympatho. Mesmo a Irmandade já sabendo por tabela, já que ela era protegida do Rehvenge, ele decide não falar pra ninguém, conseguindo assim a confiança dela. Eles tem flertado a meses, mas ele nunca tinha tido coragem de chegar nela. Eles ficam, mas ela tem um passado complicado e o afasta...
No segundo assassinato, outra pessoa também acaba descobrindo o que ela é. E também se interessa por ela. É o Lash. Ela, ao mesmo tempo, também acaba sendo a primeira a descobrir que o cara estava vivo e que ele é um Redutor, não mais um vampiro. Ele promete ir atrás dela nesse momento, mas acaba recebendo a Princesa Sympatho como "presente" e a esquece por um tempo.
Maaas... Ehlena resolve ir à Colônia com ou sem a Xhex. A assassina mesmo presa a uma promessa de "cuidar de uma fêmea" para o Rehvenge como um último pedido dele, só pra depois descobrir que ela era a fêmea que ela deveria cuidar...(pausa porque tem um olho na minha lágrima), quer ir salvá-lo, mas não com uma civil; Resolve então pedir a retribuição do favor ao Rei.
Wrath e os Irmãos se prontificam a ir, portanto que nas condições deles. E algumas merdas acontecem.
1. A Bella acaba sabendo de tudo do irmão dela, acabando com todo o sacrifício que ele fez pra manter a promessa à mãe deles.
2. A Xhex foi obrigada a passar uma noite na mesma casa que o John, que é um verdadeiro imbecil. Ficou com todas as meninas que viu depois que ela rejeitou ele, na frente dela, no local que ela passou a trabalhar, o Shadows (novo point da Irmandade, controlado pelos Sombras)... encheu a cara, ficou bem dor de cotovelo por conta dela. Ela sofrendo também, não queria que fosse desse jeito. Ela gostava dele, mas tinha medo que acontecesse com ele o que aconteceu com o último boy dela.
Resultado do dia presa no Complexo: Ele transa com ela completamente bêbado, de vingança por ela ter deixado ele na primeira vez. E ela passou o resto do dia chorando.
O negócio é que aprendemos a amar o John. Ele é uma das pessoas mais legais até o momento, você aprende o que ele sofreu, o que ele passa por ser mudo, a dificuldade de se relacionar que ele tem com todos, mas nunca que você pensa nele com a ideia de que ele é um imbecil desses. Eu sinto ódio dele, toda vez que eu lembro que ele fez isso, e olhe que eles são o meu ship dessa saga.
Mas bem, eles vão até o Norte. Tentam salvar o Rehvenge, debaixo da terra, porque lá parece a Umbrella Corporation, uma colméia em baixo da terra; enquanto acontece um ataque Lesser na superfície, porque o Lash veio procurar a Princesa que tinha conseguido fugir do cativeiro dele. Cacete, alguns truques e poderes do filho do Ômega à parte, ruim foi Ehlena, V, Z e Xhex tentando libertar um Rehvenge pendurado por ganchos nos ombros, coberto de aranhas e escorpiões. A cena é muito foda pra se imaginar. E uma das mais bem boladas. A Princesa chega, o Lash também, a Xhex manda quatro tiros muito esperados nela, mas a confusão é parada quando os próprios Sympathos entram na sala e fazem do Rehv o rei deles. Pois aparentemente a Princesa matou o próprio marido pra ir atrás do amante, logo antes.
O Rehv acaba salvando a galera, controlando os novos súditos e os mandando embora, mas infelizmente no meio da confusão, o Lash vai embora, levando a Xhex com ele;
E esse é foi o maior cliffhanger que eu já pude levar numa série de livros.
Eles voltam pra casa levando um Rehv quase morto, todos vivos, mas sem a Xhex. John fica inconsolável,
mas só Qhuinn e Blay sabem o que ele sente por ela. Ehlena fica com o novo Rei Sympatho, que a pedido do Rei (agora sim) Cego, resolve aceitar o trabalho, e ele conversa e abre o jogo com a irmã Bella. Ele continua a procurar pela Xhex lá no Norte, indo lá todos os dias, mas não consegue achá-la pois eles não sabem que o Lash a levou para um cativeiro em Caldwell.
OK, quando eu cheguei nesse final louca, querendo saber o que porra tinha acontecido com a personagem mais foda de todas. Amante Meu, vai ser minha próxima resenha; Acabou que foi o primeiro livro que eu li em inglês / google tradutor porque não consegui esperar.
Não escondo, eu amo esse livro por quase tudo o que acontece nele. Mas amar o personagem tem muito a ver com a resenha do Peixinho Prateado, um blog que eu lia na época que eu queria saber mais sobre a série de livros mas não tinha lido todos ou não estava podendo comprar todos.
Obs. Fiz resenha já do livro 5: Amante Liberto; e livro 6: Amante Consagrado. Pulei o Guia, e tô continuando por aqui porque foi nessa ordem louca que eu li. Eles podem ser lidos separadamente, de boa, ok?! Alguns spoilers, mas nada que mate o prazer que é ler essa série.
Livro 8: Amante Vingado
Personagens principais: Ehlena e Rehvenge
Personagens secundários: Wrath, Beth, Xhex, John, Lash, Princesa, Bella, o pai da Ehlena e a enfermeira dele, Blay e Quinn, Payne e Virgem Escriba
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| Perigosão, by Drake |
O danado do livro era o mais grosso até então. Quase certeza que esses últimos bateram o número de págs, mas ate hoje ele faz volume na prateleira. Ele conta história do Rehvenge, ou Reverendo, um traficante de drogas, cafetão, dono de boates, empresário, empreendedor... o que você quiser chamar. Mas que nas horas vagas dá uma de governante da oposição, ou Líder do Conselho da Glymera, a nata da sociedade que tá sempre tendo problemas com o Rei meio estou-pouco-me-fodendo-pra-vocês-classudos-fdps. O big problem em fazer esses corres é que ele tem o rabo preso, e quem souber mais pode acabar terminando com a vida dele. Já que ele é um mestiço sympath, uma bifurcação na linhagem vampira, muito parecida com a ideia do Nosferatu, do filme antigão. Eles tem constituição corporal mais frágil que os vampiros, são mais brancos, altos e magros, com dedos mais longos, cabelos negros longos e tanto homens ou mulheres parecem ser a mesma coisa, só diferenciando quando tirada as túnicas longas que usam. Seus olhos podem mudar de cor dependendo de quem os controla, pelo que eu entendi, mas são naturalmente vermelhos, e quando choram, as lágrimas tem cor de sangue.
Os sympaths ao que me parece, seriam uma das tentativas e erros da Virgem Escriba em tentar criar vidas mais diferentes dos seres humanos, mas isso é só uma suposição minha. A verdade comprovada é que eles vivem isolados no norte, sem contato com humanos ou outros de vampiros, tem sua própria organização social, seu próprio Rei... enfim, uma sociedade à parte. Eles são temidos pelos seus poderes mentais, de poder mexer com os seus sentimentos mais profundos e "fazê-los dançar". Basicamente eles podem foder com seu psicológico e não tem muito respeito por pessoas que não sejam iguais a eles. Daí vem uma ideia meio preconceito, meio real de que eles sejam um bando de filhos da mãe sociopatas.
Dada a ser metade, um deles, o Rehvenge está preso em acordos com diversas pessoas que sabem do seu segredo afim de não ser deportado para a Colônia; outra ideia minha é que ocorreu uma guerra e eles foram o lado perdedor... mas focando no Rehv, ele tem uma parcela lá e cá.
A mãe dele foi sequestrada por um deles, uns 900 anos antes (essa é a idade dele!), porém retornou de lá grávida e precisou se casar com o pai da Bella, irmãzinha querida do Rehvenge, e que recentemente casou com um Irmão, o Zsadist, na época desse livro, já tinha dado à luz à Nalla. Essa aproximação com a Irmandade e com o Rei se deve ao que aconteceu antes, no livro do Z, que eu vou falar depois, mas eles descobrem que ele é mestiço, mas ficam na encolha por causa das consequências de revelar esse segredo. Lembrando que a Bella não sabe de nada do irmã: nem que ele é senhor das drogas de Caldwell e nem da parte que ele é só meio irmão dela.
O livro começa justamente por causa dessas paradas que aconteceram no livro do Phury, onde a guerra lascou com a organização normal deles, explodiram o hospital da raça, os ricos da Glymera (parcela nobre da sociedade) fugiram para as montanhas e deixaram o nosso querido mestiço cuidando das coisas, sem saber o que ele era, aparentemente.
Rehvenge recebe uma proposta indecorosa de um dos cabeças do Conselho, sugerindo a morte de Wrath e abolição da monarquia.
O cara até pensa que por um lado até seria viável, mas captando o tipo de gente que ia governar se não fosse o Rei Cego... "não boto bomba em banca de jornal e em colégio de criança, isso eu não faço não, e não protejo general de dez estrelas que fica atrás da mesa com o cu na mão"; ficamos meio perdidos sobre o que ele vai fazer primeiramente, já que ele pensa seriamente em matar o Wrath... daí você fica na dúvida se o fato deles serem sociopatas é só preconceito intrínseco de uma raça pela outra. Mas no final ele "vence os impulsos" e pede para a sua assassina profissional dar cabo desse traíra.
A assassina no caso é a Xhex, e ela é super importante pra essa história, para a história do Rehv, a do John e da minha... presta atenção quando vir o nome dela. A bicha é uma fodona que cuida da segurança do ZeroSun, a boate do Rehv, onde se vende de tudo, e onde a Irmandade e outros da raça se confraternizam de vez em quando. Ela também é uma mestiça Sympatho e tem uma relação simbiótica com o nosso traficante. Eles se protegem e protegem principalmente o segredo para poderem ter uma vida junto aos vampiros.
Lembra que eu disse que o Rehv tem o rabo preso por conta dos segredos? Pois bem, o maior rabo preso de todos é com a Princesa. Não sabemos se esse é só um título ou se é o nome dela, mas ela é quem mais tem o Rehvenge na mão com relação a toda situação de ser um intruso do mundo vampiro. Ela o chantageia a entregar milhares de dólares em rubis pra ela toda vez que se encontram, e ainda o faz de prostituto uma vez por mês, nos últimos 20, 25 anos (as datas ficam confusas quando eles falam nesses acontecimentos). Além do dinheiro e do corpo, a saúde do macho também está sendo tomada, já que a Princesa Sympatho usa vestes encharcadas de veneno de escorpião, aparentemente um costume deles, mas que está matando o Rehvenge, que já depende de drogas pra manter as caraterísticas da raça dela sob controle. Ah, ela ainda é irmã dele! E é casada com o tio deles! Sim, o nosso mestiço não é um qualquer, ele é um príncipe bastardo do antigo Rei Sympatho e que ele matou num combo quando decidiu matar o pai da Bella por meter cacete na mãe deles por séculos. Mesmo casada com o Rei, a Princesa quer porque quer que o amor e amante e meio irmão dela tome o lugar do seu marido e tio deles e ascenda ao trono...
Percebe o quanto que o Rehv tá metido em todos os problemas possíveis na vida?!
É nesses problemas que ele conhece o maior deles. A Ehlena.
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| pintado por Blau arte por Anyae |
Mas é engraçado, o Rehvenge conhecia a Ehlena a pelos menos todos os anos que ela trabalhou como enfermeira no Havers (o único médico vampiro). Mas numa noite, em que ela estava especialmente abalada ele se vê particularmente interessado em mexer com ela... mais especialmente ainda, no dia em que ela ia sair com outro macho, em que ela tinha finalmente conseguido uma folga da vida de trabalho e casa pra cuidar do pai esquizofrênico. Meio canalha né?! Ficar mexendo com a mente de alguém que tá trabalhando, ainda mais como enfermeira; quando nenhuma das outras aguenta mais ele, que vive lá pra conseguir remédios mas é um incomodo pra todo mundo... Pois é, ele tem tudo pra ser considerado um cuzão.
Nesse encontro, a Ehlena se vê conflitada com sair e deixar ele falando sozinho ou cuidar dele quando vê que ele tá com uma puta inflamação nas veias. Ela pede pra ele pedir para o médico ver, mas ele sai só com as drogas dele de sempre.
Ela fica com uma pulga atrás da orelha, mas deixa pra lá e ignora completamente o pedido de desculpas e o convite pra jantar.
Enquanto isso, o Rei Wrath está com problemas em todos os aspectos da vida também. Ele é conhecido como o Rei Cego mas ele não era cego completamente. É sabido até por ele que em alguma hora ele vai perder a visão, mas como bom macho que é, não liga pra isso até ser tarde demais. E foi num momento em que ele se vê com poucos membros na Irmandade, tendo ele mesmo saído pra lutar depois que o Phury pegou o beco da guerra pra se curar do vicio em drogas, quando a guerra chegou num ponto insuportável, e quando não se sabe nada sobre o que o Omega está aprontando. Mal sabe ele que ainda estão tramando um golpe de Estado contra ele. Quando descobrem que ele está saindo pra lutar, se faz um escarcéu, mas ele diz que vai lutar mesmo assim, que ele é um guerreiro e que nem queria ser Rei e essas paradas todas... mas aí a visão dele começa a falhar de vez. Ó, pânico. Foi triste, porque ele vai perdendo aos poucos, sentindo dores de cabeça e apagões eventuais. Mas ele logo se recupera, fica sabendo do golpe, recebe de presente do Reverendo e da assassina os olhos do traíra, e fica nessa luta de poderes enquanto o mundo tá caindo na cabeça do Rehvenge. É ele, o rei, antes de descobrirem que tá saindo escondido pra lutar, que encontra o encontro (?!) da Ehlena morto num beco. E calma, não foi o nosso mestiço. Foi a sociedade redutora mesmo, que mesmo sem muito dinheiro (porque temos a porra de um ponto de vista dos caras, que eu acho super irritante), ainda causa baixas na Raça.
Aí depois de prestar atenção em como a vida é frágil e de fazer umas pesquisas sobre o Rehv (superficial, só o histórico médico mesmo) ela faz a loucura de roubar uns remédios que ela sabe que vão curar a infecção das veias dele e topa se encontrar com ele.
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| Pintado por StaceMyster arte por Anyae |
Porque ele faz o único prato que ele sabe cozinhar pra ela, num jantar a luz de velas no apartamento dele e ela rejeita. Ou quase. Quando ela vê ele mó deprê por ela ter só ido entregar os remédios pra ele, porque não queria que ele morresse... ela volta.
E eles começam a se enroscar depois de umas conversas meio estranhas, dos quais ele explica que nem poderia ficar com ela, porque ele além de ter segredos que tem segredos, é impotente pelo uso da dopamina, a droga que ele sempre pega nos Havers e que serve pra ele conseguir viver entre "os normais" sem parecer muito American Psicho de casaco de zibelina (tadinho dos bichinhos).
Calma, eles conseguem transar em alguma hora, mas não sem muita coisa acontecer.
Alguns poucos encontros eles tem antes de serem descobertos pela Princesa, e esse é o começo do fim do Rehvenge.
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| por Anyae pintado por DanyTower |
Pausa para o choro.
Essa é uma das cenas mais lindas da série inteira. Ainda é a que mais me faz chorar toda vez que eu leio. A Madallina, é a personificação de fêmea de valor que eles tanto falam. Nunca rejeitou o filho fruto do sequestro e estupro, aguentou por anos a violência do marido do qual não podia se separar pois ele sabia do segredo, soube depois que o filho matou os dois pais e ficou nunca o desmereceu ou jogou isso na cara dele... A cena dela revelando isso e o Rehvenge pensando o quanto ele não estava pronto pra morte dela... Quero chorar de novo.
Mas é, ela se vai. E também temos uma das cenas mais complexas logo depois de a Ehlena ser descoberta pelo roubo dos medicamentos e mandada embora, quando ela mal tinha dinheiro pra manter o pai doente. Mas ele ainda a presenteia com alguns momentos de lucidez traduzidos em livro. E essa foi a primeira vez que eu quis ler um livro que foi escrito dentro de outro. O pai da Ehlena descreve o que aconteceu com ele com a perda do dinheiro da família, o prestígio e a morte da mãe da ex-enfermeira. Descreve como ele se sente com relação à doença e como é estar preso e livre dentro da própria mente. E tem um dos momentos de genialidade que a Ward nos presenteia de vez em quanto, comparando a nossa ideia frágil de sanidade mental e o que difere os doentes dos normais... é incrível, e uma das coisas que faz esse ser um dos meus livros favoritos da série. Eu espero que leiam porque o background da Ehlena é muito mais bem elaborado do que qualquer outra protagonista feminina no mundo da Irmandade, comparável a ela em história até esse livro. Mas que eu não vou conseguir explicar aqui, até porque não atribui muita diferença na história. O que faz diferença é que quem roubou o dinheiro da família dela foi aquele carinha lá do começo livro, e o que foi morto como traidor do Rei.
Ela ainda não sabe, mas vai ficar de desempregada a rica do dia pra noite. Mas não antes de perder o Rehvenge, que após descobrir que foi entregue por esse mesmo traidor, e que a Princesa sabe que ele está com a Ehlena e pode representar um risco pra ela, resolve acabar tudo e mostrar pra ela quem ele realmente é; ele pede a um dos Sombras (outra espécie de vampiros, dois irmãos conhecidos como Os Mouros, por sua cor de pele escura, e que também trabalham do ZeroSun) que traga a amada à boate. Lá temos uma separação sofrida deles na frente da Xhex, que quase bate na Ehlena, antes de saber que esse rompimento era uma estratégia do próprio pra que ela não acabe morta pela Sympatho louca que é a irmã dele.
Mas nem ela pode adivinhar o que ele já estava tramando pra manter a promessa que fez pra mãe dele.
Sabendo que o estava sem muita opção ele resolveu explodir o ZeroSun quando todos tinham saído. Com a ajuda do irmão Sombra mais "caladão e realista", ele dá um fim ao seu reinado nas drogas e ruma até o norte, na Colônia; lá descobrindo que o Lash (o recém descoberto filho do Ômega, e agora encarregado de continuar a guerra entre mortos vivos e os vampiros) e a Princesa estavam tramando a morte de algumas pessoas, incluindo o Rei Sympatho que aparece na hora, já sabendo dos planos da sobrinha/esposa contra ele. O castigo é mandá-la como presente ao Líder dos Redutores e manter o Rehvenge vivo, mas em condições não humanas até que ela morra, "para que ela saiba que o amado está vivo, mas além do alcance dela".
Passa mais de mês pra que a Ehlena, já abonada pela herança, contate a Xhex pelo celular do Rehv e descubra o que aconteceu com ele, mesmo ela sabendo que ele estava vivo, contradizendo o que diziam os jornais sobre a morte do principal traficante da cidade.
Eu suprimi alguns pontos de vista aqui. Infelizmente esse livro acontece muita coisa, mas muita coisa mesmo. Inclusive, coisas cruciais pra entender o que vai acontecer a seguir. Então vou retornar um porquinho ao momento da morte do carinha que começou este livro. Eu não lembro o nome do aristocrata nem a pau, e não vou levantar pra procurar. O que importa é que quando a Xhex vai lá acabar com ele, ela já estava procurando um outro carinha e a morte desses dois antagonistas são cruciais.
Um deles, ela foi lá na casa dele, a mando do Rehv, cortou o pescoço dele e trouxe os olhos pra dar de presente ao Wrath. Já o outro foi uma vingança, um traficantezinho que matou a namorada, uma das prostitutas do Reverendo (e das quais são muito bem cuidadas, pra contradizer a ideia de sociopata malvado do cara). Esse ela caçou, com direito a cortar o pinto dele e fazer ele comer, mesmo sendo seguida de perto pelo detetive da homicídios. Mas o que aconteceu depois das duas mortes? Na primeira, ela se descontrolou, e deixou que o John visse, sem querer, que ela era uma Sympatho. Mesmo a Irmandade já sabendo por tabela, já que ela era protegida do Rehvenge, ele decide não falar pra ninguém, conseguindo assim a confiança dela. Eles tem flertado a meses, mas ele nunca tinha tido coragem de chegar nela. Eles ficam, mas ela tem um passado complicado e o afasta...
No segundo assassinato, outra pessoa também acaba descobrindo o que ela é. E também se interessa por ela. É o Lash. Ela, ao mesmo tempo, também acaba sendo a primeira a descobrir que o cara estava vivo e que ele é um Redutor, não mais um vampiro. Ele promete ir atrás dela nesse momento, mas acaba recebendo a Princesa Sympatho como "presente" e a esquece por um tempo.
Maaas... Ehlena resolve ir à Colônia com ou sem a Xhex. A assassina mesmo presa a uma promessa de "cuidar de uma fêmea" para o Rehvenge como um último pedido dele, só pra depois descobrir que ela era a fêmea que ela deveria cuidar...(pausa porque tem um olho na minha lágrima), quer ir salvá-lo, mas não com uma civil; Resolve então pedir a retribuição do favor ao Rei.
Wrath e os Irmãos se prontificam a ir, portanto que nas condições deles. E algumas merdas acontecem.
1. A Bella acaba sabendo de tudo do irmão dela, acabando com todo o sacrifício que ele fez pra manter a promessa à mãe deles.
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| Xhex por AngelAito on DeviantArt |
Resultado do dia presa no Complexo: Ele transa com ela completamente bêbado, de vingança por ela ter deixado ele na primeira vez. E ela passou o resto do dia chorando.
O negócio é que aprendemos a amar o John. Ele é uma das pessoas mais legais até o momento, você aprende o que ele sofreu, o que ele passa por ser mudo, a dificuldade de se relacionar que ele tem com todos, mas nunca que você pensa nele com a ideia de que ele é um imbecil desses. Eu sinto ódio dele, toda vez que eu lembro que ele fez isso, e olhe que eles são o meu ship dessa saga.
Mas bem, eles vão até o Norte. Tentam salvar o Rehvenge, debaixo da terra, porque lá parece a Umbrella Corporation, uma colméia em baixo da terra; enquanto acontece um ataque Lesser na superfície, porque o Lash veio procurar a Princesa que tinha conseguido fugir do cativeiro dele. Cacete, alguns truques e poderes do filho do Ômega à parte, ruim foi Ehlena, V, Z e Xhex tentando libertar um Rehvenge pendurado por ganchos nos ombros, coberto de aranhas e escorpiões. A cena é muito foda pra se imaginar. E uma das mais bem boladas. A Princesa chega, o Lash também, a Xhex manda quatro tiros muito esperados nela, mas a confusão é parada quando os próprios Sympathos entram na sala e fazem do Rehv o rei deles. Pois aparentemente a Princesa matou o próprio marido pra ir atrás do amante, logo antes.
O Rehv acaba salvando a galera, controlando os novos súditos e os mandando embora, mas infelizmente no meio da confusão, o Lash vai embora, levando a Xhex com ele;
E esse é foi o maior cliffhanger que eu já pude levar numa série de livros.
Eles voltam pra casa levando um Rehv quase morto, todos vivos, mas sem a Xhex. John fica inconsolável,
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| pintado pela Blau arte por Anyae |
OK, quando eu cheguei nesse final louca, querendo saber o que porra tinha acontecido com a personagem mais foda de todas. Amante Meu, vai ser minha próxima resenha; Acabou que foi o primeiro livro que eu li em inglês / google tradutor porque não consegui esperar.
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