Resenhas BDB: Amante Finalmente

Livros na lista de favoritos. Dos mais sexys. Dos 3 melhores casais gays da história da literatura erótica. Foda-se, eu amo esse livro, e quero que todos reverenciem.
Não é mais uma história da Irmandade, não é mais uma história de casal homoafetivo em apesar das falhas ( e sempre tem, não tem o que fazer sobre alguns detalhes) esse livro é AMAZING!

Vamos começar do fato da espera pra esse desfecho ter levado séculos, o nível de expectativa estava no máximo e quase mata todos o fãs de Qhuay (o ship, que é praticamente o único que merece nome em conjunto).

O mapa de resenhas vai tentar dar uma prévia de quanto demorou.
1º - Amante Sombrio | 2º - Amante Eterno | 3º - Amante Desperto (sabemos do Blay | 4º - Amante Revelado (aqui, conhecemos o Qhuay como 2BFF's) 5º - Amante Liberto (o trio ternura se funde)6º - Amante Consagrado (Blay agora sabe que o Qhuinn sabe que ele gosta dele) | 7º - Guia BDB | 8º - Amante Vingado (Blay sofre) | 9º - Amante Meu (Blay decide esquecer o amigo com o primo dele, Saxton)  | 10º - Amante Libertada (Qhuinn se arrepende de ter rejeitado Blay) | 11º - Amante Renascido (Qhuinn engravida a Layla mas decide reconquistar o Blay)

Diferente dos outros livros, eu comecei a recomendar a partir de Amante Renascido que você lesse os outros livros porque você acaba perdendo muita coisa que aconteceu, muitas como, porque e com quem. O livros são bem divididos, resumem bem o que aconteceu antes. Mas você perde muito, e muitas das coisas que eu amo nesse casal estão nos outros livros. Se prepare porque é muito quote que eu vou reproduzir.
É assim que termina o último livro. Essa frase do Qhuinn:

Our time is come. (Nossa hora chegou.)
Livro 12: Amante Finalmente
Personagens principais: Blay e Qhuinn
Personagens secundários: Layla, Xcor, Assail/Sola, Trez/IAm
Besties By SkyDominc
Os perfis:
Qhuinn é um cara de uma família mega tradicionais e ricas da Glymera. A família dele foi dizimada pela sociedade redutora nos ataques quase um ano antes. Mas ele já tinha sido expulso de casa por tentar matar o primo, Lash. O cara ainda tem uma "deformidade" que faz com que ele seja socialmente excluído desde que nasceu, ele tem os olhos de cores diferentes, um azul e o outro verde, e é daltônico e isso definiu sua vida. Rebelde, cheio dos piercings, jeitão bad boy, and all.
 Ele é super galinha, e nunca escondeu isso, fazendo de tudo em todo lugar possível, mesmo tendo que dar uma desacelerada depois de se tornar Astrux Nohtrum do John, uma espécie de guarda costas, pra se livrar da acusação de assassinato. Ele é corajoso (ou tendencioso ao suicídio, é difícil dizer, mas é ótimo no campo de batalha) porém um covarde quando se trata de emoções.
Era o impulso daquele maxilar teimoso, e as escuras sobrancelhas e os piercings de sua orelha e o seu lábio inferior cheio. Era aquele grosso cabelo preto brilhante e a pele dourada e seu fortemente musculoso corpo. Era a maneira que ele ria e o fato de que ele nunca, jamais chorou. Eram as cicatrizes em seu interior que ninguém conhecia e a convicção de que ele seria sempre o primeiro a correr para um prédio em chamas ou uma luta sangrenta ou um acidente de carro. Isso era tudo o que Qhuinn era e que sempre seria. - pensamentos do Blay em Amante Meu
 Como guerreiro ele já fez façanhas como um mano a mano com Xcor, dando tempo para Wrath ser socorrido a tempo, o que rendeu a ele a oportunidade de ser um Irmão, mesmo ele não tendo o requisito de ser filho de Irmão e/ou de uma Escolhida. Essa informação ele nem sabe ainda, sendo um segredo guardado pelo também primo Saxton, que está cuidando das documentações e que também cuida emocionalmente do amor da vida do Qhuinn, o Blay.
 Assim era Blay. Qualquer pessoa no mundo teria escrito passar dia c Sax. ksa a nte. No entanto, as mensagens do cara eram sempre gramaticalmente corretas. Como se a ideia de deturpar a gramática o fizesse sofrer. Blay era engraçado assim. Todo adequado e tal: mudava de roupa para as refeições, trocava 
calças de couroe camisetas por camisas francesas e calças sociais. Tomava banho pelo menos duas vezes por dia, mais se lutasse. (...) Tinha modos à mesa iguais ao de um conde, escrevia cartas de agradecimento que faziam chorar e nunca, nunca falava palavrões na presença de fêmeias. Deus... Saxton era perfeito pra ele. - Pensamentos do Qhuinn, Amante Meu.

By PhantomRin
Blay é um ruivo tímido, também um guerreiro, mas que conserva a classe da Glymera, sempre bem vestido, educado... ele é o oposto do Qhuinn. Filho único de uma família muito amorosa e compreensiva, ele foi o único amigo do Qhuinn desde que eram crianças até o John aparecer e formarem o trio, um pouco antes da transição deles. Quando seus corpos se desenvolveram, Blay se pegou e foi pego pensando no melhor amigo mais do que deveria, causou um clima estranho, e depois uma ruptura sem volta quando Qhuinn além de rejeitar completamente a ideia de ficar com o amigo, ainda não tinha muita consideração de esconder que ficava com todo mundo, homens e mulheres, fêmeas ou machos, mas nunca ficaria com o Blay. E que ainda assim, amava o cara como amigo.

Essa friendzone só rendeu ao Blay um vício em cigarros (porque o Qhuinn odiava), até que ele redescobre o Saxton, um advogado classudo, loiro, bonito e bem resolvido com a sexualidade dele. Os dois começam a sair, e por desventuras do destino Sax acaba indo trabalhar com o Wrath e morar com o Blay na mansão. Mesmo namorando firme a quase um ano com o cara, e não falando mais com o Qhuinn, o Blay ainda fica muito mal quando percebe que o ex-amigo está servindo a Layla no cio dela, o que realizaria o sonho (e desculpa pra não ficar com ele) do Qhuinn, que era formar uma família tradicional e heteronormativa.


Qhuinn percebeu que tinha algo a perder sim… e havia um nível mais baixo do que onde achava que estava: ele havia partido o coração de Blay e o esmagado com sua bota, e o arrependimento e a dor que sentia eram mais do que ele podia suportar. - Amante Consagrado
Pois é. Complicado.
A Layla está no meio dessa história. Ela tinha uma paixonite pelo Qhuinn, passageira, mas ela acabou ficando muito próxima dele quando o macho percebeu que perdeu Blay pro Saxton, confessando pra ela que gostava do amigo, e que nunca poderia ficar com ela. Eu já disse no livro da Payne ela tem a melhor reação de todas. 
A Escolhida passa por uma situação traumática ao perceber que tinha ajudado um traidor do Rei, o Xcor, líder do Bando dos Bastardos, e decide que tentar ter algo dela é a melhor saída pra ela, que nunca soube o que fazer além da função como Ehros, que agora não servia mais de nada. Ela pede para ser servida em seu cio pelo Qhuinn, e esse topa, porque já sabia que isso ia acontecer alguma hora, já que tinha visto numa experiência de quase morte. Layla ainda luta contra a atração que sente pelo Xcor, mesmo depois de ter entregado ele. E Xcor tem essa ideia fixa de tomar o trono do Wrath, mas também fica gamado na Escolhida.

E o Saxton... ele começa o envolvimento com o Blay mas não era de levar as coisas a sério. Tanto que o Qhuinn avisa ao Blay pra não se iludir com ele pois o primo é uma vadia. Veja bem, ele até percebia o que rolava entre o namorado e o primo dele, e até tentava aproximar os dois (pois é, tem uma cena assim ainda no livro da Payne), mas com a mudança para a mansão, as coisas começaram a ficar sérias. Mas eu explico isso através do livro.


A primeira pedra do efeito dominó

O Qhuinn está obviamente abalado com a possibilidade de ser pai. Ele não contou pra ninguém que tirou a virgindade da Layla, ninguém sabia que ela tinha passado pela necessidade além dos amigos, Sax e Xhex, que estavam na casa no momento. Ele deixa as chaves da ignição do carro num final de madrugada pra comprar uns salgados com o John e o carro é roubado. Vei, como eu ri nessa cena. Ele se desmaterializa em cima do capô do carro, fazendo os assaltantes baterem numa árvore, fazendo o vampiro voar. Os dois morrem, mas ele fica lá viajando enquanto o John liga pra Irmandade vir socorrê-los. Quem vai ao encontro deles são Tohr e Blay, que primeiramente fica preocupado, mas depois fica puto porque Qhuinn é um idiota e ele é obrigado a ter que aturar ele e as merdas dele. O negócio é que ele está super abalado e com ciúmes da Layla e ele tinha descontado isso no Saxton, e... bem, mesmo depois de reafirmar pro Qhuinn que não queria as explicações dele, que estava bem com o namorado dele, e que não queria nenhum contato com o cara que não fosse profissional, daqui a pouco ele tá lá batendo uma pro cara.
O Saxton, que tinha passado os últimos meses refazendo as leis e mantendo segredo sobre a mudança para o Qhuinn ser iniciado da Irmandade, finalmente termina e decide passar uns dias fora de férias. E termina com o Blay também. Mesmo o ruivo querendo insistir no relacionamento, o Sax explica que acabou se apaixonando de verdade por ele e que não ia ficar sofrendo porque o Blay nunca ia deixar de gostar do Qhuinn.

Pausa pra amar a maturidade do advogado.
De qualquer forma, Blaylock só fica mais puto com Qhuinn, e com ele mesmo por não deixar de gostar dele.
Mas aí, se a primeiro baque da destruição do carro-tanque do Qhuinn não fosse nada, eles, John, Z e Rhage se envolvem num conflito com lessers, e acabam com Z ferido no meio do nada sem podere se desmaterializar, só com um avião velho como meio de transporte. Qhuinn convence Rhage a tentar dirigir o avião levando o Z até a Irmandade, e consegue, mas a muitos sustos porque o avião parava de funcionar no ar, depois voltava. Eles ainda tiveram uma aterrissagem de destruir o jardim inteiro da Mansão. Mas chegaram bem. Logo depois desse stress, já tendo passado por médicos e mimado pelo Fritz, o mordomo, Saxton entra na mansão, cheirando a balada e a traição, pelo menos pro Qhuinn que não sabia que ele e Blay tinham rompido.

E o Qhuinn, que tinha jurado matar quem quer que machucasse e coraçãozinho do Blay (além dele), voou no pescoço do advogado, e não ia largar mesmo com a Irmandade chegando pra apartar.

Eu sinto muito

Blaylock, lá encima, conversava com a mãe pelo telefone, triste porque o namoro tinha acabado, e saindo do armário pra ela, num cena linda de chorar, quando ouve os gritos no térreo e vai ver o que é. Vê uma confusão de gente encima de um Qhuinn parecendo um pitbull com um osso. Ele liga o sistema de incêndio, que separa o Irmãos de perto, mas Qhuinn nem parece notar, e o Saxton já estava roxo. Ele manda o cara soltar o ex namorado, e ele larga. Depois de prestar socorro ao loiro, ele vai no quarto do moreno pra dar aquele bale com dois quentes e um fervendo... mas quando o cara diz porque ele fez aquilo ele dá uma aliviada. E o Qhuinn se aproveita disso pra tentar tirar proveito da situação. Fala que sente muito, fica repetindo isso mil vezes relembrando tudo o que ele fez com o macho. Depois, diz pro Blay se vingar da traição do Saxton com ele. Chega a implorar, de joelhos. Mas aí o Blay faz o mesmo que o ex amigo fez com ele por anos, os despreza e sai do quarto.

Bammm! Mas aí depois, ele volta no meio do dia, numa cena quente pra karai. A primeira vez dos caras é de quebrar o quarto todo.
Mesmo com esse momento de fraqueza do Blay, ele se recusa a ter mais que um sexo casual com o Qhuinn, o que deixa o cara arrasado, e ele nem estava sabendo o que acontecia no quarto ao lado.

A Layla na noite anterior começou a sentir dores e a sangrar. Tentando não fazer alarde sobre a condição dela, e sem saber se era normal de quem passava pelo cio, ela procura o médico da raça, Havers (aquele que já tinha se provado um fds egoísta em muitos livros antes). Ela recebe atendimento se passando por uma civil qualquer, mas o Havers descobre que ela é uma escolhida e liga para o Primaz Phury (que em tese, é quem deveria ter engravidado, mas vocês sabem os rolos todos do livro dele). Ela é super desrespeitada, tratada como se fosse uma "mera encubadora" e sai de lá fugindo, e sem muitas respostas se estava perdendo o bebê ou não.

Mas aí, na noite seguinte, o Qhuinn descobre o que aconteceu, fica puto por ela não ter contado, mas preocupado com estado dela e chama a Dr. Jane, que nada pode fazer. Nisso o Phury descobre, e tá formada a confusão. Ele ataca o Qhuinn, a Layla vai defender, ela se desliga das Escolhidas por escolha própria e os dois e a médica vão ao Havers, pra ver o que dá pra fazer.

No caminho o Xcor rastreia o sangue da Layla que está nele (Ward e suas trocas loucas de mitologia, pq antes era só quem tinha o sangue que conseguia ser GPS) e a segue até a clínica, onde ele percebe que está perdendo sangue (pelo cheiro). Primeiro ele pensa que ela foi torturada por ajudá-lo, mas percebendo o cuidado das pessoas ao redor dela, ele vê que se trata de outra coisa.

pintado por Blay
por Anyae
Qhuinnn dá uma lição no Havers, mas mesmo assim ele não pode fazer nada e que ela passará alguns dias sangrando até perder o bebê. Mesmo que não torne isso perigoso a vida dela, causa dores físicas e emocionais em ambos. Quando a Layla diz pra Qhuinn sair e ela poder descansar, ele encontra o Blay lá pra dar aquele pau amigo...
Na verdade a cena é linda, o Qhuinn nem esperava que o Blaylock ia ser compreensivo com ele, já que eles estavam brigados, e ainda mais com a Layla envolvida... mas como sempre o Blay nem liga pro próprio orgulho, sempre lá pra ele. Eles conversam, o Qhuinn fala pra ele da visão que ele teve antes de voltar da morte, que ele teria uma menina e tudo. Depois ele consola o cara de forma mais carnal, outra cena super hot, mas meio triste de qualquer jeito por conta do contexto. E aí, Blay tem uma ideia pra tentar salvar a gravidez da Layla. Ele vai chamar a Payne, ver se o poder de cura dela pode ajudar.

E ajuda <3

A primeira pessoa que ela acha ter certeza que ela ainda está grávida acaba sendo o Blay. Ele poderia sentir o cheiro, mas acaba indo chamar a doutora Jane e o Qhuinn. É nessa hora que a Layla deixa escapar que sabe porque o pai do filho dela está in love por ele. O lance na tradução fica mais confuso, porque eu lembro de ter lido isso em inglês, provavelmente em algum trecho que a Ward solta antes do lançamento. Mas o Blay fica naquela dúvida de se ela falou in love for him ou loves him, porque "não era um segredo que o Qhuinn o amava, ele sempre amou como amigo, mas estar apaixonado" era outros quinhentos.
Enfim, quando o moreno chega, eles dois já estão na clínica, e o Blay se afasta um pouco, pra deixar os papais sozinhos, mas o Qhuinn vai atrás dele... Mas ele ainda acha que o cara tá com Saxton e o Blay não desmente isso.

Enquanto isso, Xcor está tentando resolver o que faz com a localização da Irmandade que ele conseguiu seguindo a Layla de volta à mansão. Ele decide não atacar, porque vê que ela está mal e que os Irmãos estão cuidando dela, e não a torturando. Ele também percebe que ela ainda estava perdendo sangue, o que ele deduz ser de uma gravidez perdida (o que causaria toda a comoção em cima dela), e como Escolhida ela devia ter sido servida pelo Primaz. Ele tem lá suas crises de tristeza por isso, and all, mas tenta deixar pra lá.

Os Bastardos ainda topam sem querer com um Trez pegando geral, cuidando dos negócios e do dinheiro que o Rehv deixou pra ele e o irmão. Ele e IAm recebem uma visita inesperada do sacerdote da s'Hisbe, lá da sub raça deles, e pedem / exigem que o Trez volte pra lá e se case com a princesa. Acabamos sabendo de todo o rolo dele, que ele não quer ir, que lá ele é prisioneiro, e mesmo rei, ele seria só um consorte da rainha, já que a sociedade deles é matriarcal. Enfim, eles vivem fugidos de lá e o lance das mulheres pro Trez é que aos olhos da s'Hisbe, ter contato com mulheres humanas faz ele ser considerado impuro, e ele esperava que isso diminuísse os interesses deles no "mouro". Isso não acontece, e ainda arranja outro problema, uma maluca fica obcecada com ele, e os dois irmãos tem muitos desentendimentos por conta desse comportamento do Trez.

Outra história paralela, chata que só a propósito, é a do Assail-cheirador-de-pó e a ladra brasileira. Achei ofensivo, mas fazer o que?! Ela conhece o vampiro porque ela trabalha pro chefão do tráfico que queria ficar de olho nele, espionando... um saco essa história, no fim eu dou um resumão do que acontece.

Depois de certificado de que a Layla estava bem, e de um momento estranho do Blay com o Saxton em que esse último sai da casa de férias e pra espairecer, todos os guerreiros da casa vão para uma reunião do Conselho pra que o Wrath ponha ordem na casa e pressione a Glymera a se acusarem sobre quem estava agitando e ajudando os Bastardos em seu ataque ao rei. Um dos mandantes acaba dando um tiro no pé acusando o Assail, que ainda era meio que suspeito, mas depois dessa, eles ligam pro traficante e dizem pro cara quem tentou encriminá-lo; o cara morre logo em seguida, deixando o Xcor bem puto.
Quando voltam, a Layla conta pro Qhuinn que ela acha que a magia da Payne que curou o bebê, ele vai lá agradecer a uma Paypay super fraca por passar parte da energia dela, e lá ela conta que ele tem que agradecer é ao Blaylock, por que ela nem tinha ideia de que podia ajudar antes dele sugerir.

Aí óbvio, mais agradecimentos, if you know what I mean. Mas eles se contentam em marcar de se verem escondidos de dia. Eles passam lá o dia juntos, Qhuinn jurando que ele tavam pondo a maior gaia no primo dele, e o Blay só abservando eles se esgueirando pra todo canto. Mas, algo inacreditável acontece.

Eles saem pra outro reconhecimento de área lesser, e lá encontram um cenário digno de filme de terror em cabana;

Obrigado
Qhuinn encontra o irmão dele, meio morto num tonel cheio do sangue negro dos redutores, que eu imagino que seja parecido com petróleo, e ele só reconhece o cara pelo anel de sinete da família dele. Em tese, ele tinha morrido nos ataques com os pais e a irmã do cara; mas o Lash manteve ele lá, e meio que esqueceu (tem umas inconsistências aqui, mas segue a vida). O Luchas tá todo lascado, só os tocos dos dedos, todo machucado, e o Qhuinn fica desesperado, porque né, mesmo que o cara tenha quase matado ele na porrada um ano antes, era irmão mais velho dele de qualquer jeito. O V consegue manter ele vivo e enquanto eles esperavam a ajuda médica chegar, e Qhuay tem a conversa mais corta coração ever. Qhuinn lá relembrando da infância ruim dele, e de como ele e a família do ruivo acolheram ele...
O plano sempre foi esse. Eu não queria que você soubesse como era ruim ficar na minha casa, porque eu não queria que você sentisse pena. Eu não queria que você, ou seus pais, sentissem a obrigação de me acolher. Eu queria que você fosse meu amigo... e você foi. Sempre foi. - Qhuinn para Blay
E pausa aqui pra eu explicar justamente porque esse é o casal mais bem desenvolvido; justamente porque eles se conhecem desde criança. E o Blay sempre esteve lá pra ele. E é exatamente por isso que a próximo diálogo, logo após esse é tão importante. É o Qhuinn agradecendo por tudo que o amigo sempre fez por ele. Eu ia redigir a conversa porque é muito linda, mas acho melhor não. Mas você vê toda essa lealdade mesmo nos livros anteriores, independente do ruivo falar ou não com Qhuinn, ele vai lá defender, dar puxão de orelha do John, manter os dois na linha, e como vemos no flashback do Qhuinn, até impedir tentativas de suicídio. É bem assim que é a relação deles, e infelizmente sempre foi uma coisa unilateral, apesar do Qhuinn ser sim muito leal, ele nunca tinha reconhecido ou agradecido todas essas coisas.

Nesse momento de proximidade o clima poderia ir para um lado... mas foi para outro com o flagrante do V. Qhuinn se afasta tão rápido do Blay que morga qualquer clima, e faz o ruivo voltar a pensar que mesmo com o estresse pós-traumático da situação, nada mudava quanto à reação do cara. De qualquer jeito ele fica lá, dando suporte enquanto ele vai falar com um irmão detonado, enquanto eles esperam resultados, e por fim quando os dois tem que se alimentar da Selena. E é nessa hora que a melhor cena de sexo da história inteira, pelo menos a minha favorita, se desenrola. No centro de treinamento, num leito lá, o Qhuinn dá pro Blay pela primeira vez e é lindo. Porque mesmo sem esperança o Blay é super amorzinho com ele. 

(tem um único problema, que é ligada ao fato de que eles aparentemente não precisam de lubrificação, mas é um erro que dá até pra engolir pela beleza da cena)

Na noite seguinte, tudo muda. Trez e IAm se mudam para a mansão por conta de problemas de segurança com as mulheres de Trez e a s'Hisbe cheirando no cangote deles. Mas não sem antes o irmão galinha se interessar pela Escolhida Selena, que é justamente quem substituiu a Layla pra dar a veia pra galera que não tem opção de beber sangue de uma companheira. Ele encontra com ela no Complexo mas ela rejeita ele... e só vamos saber o porque no próximo livro. 
O Xcor aceita uma abordagem menos violenta pra conseguir o trono, se juntando com um advogado da raça e planeja um golpe de estado a la Temer, tirando os poderes do Wrath baseado no fato da rainha dele ser uma mestiça; garantindo assim que a Layla esteja salva mas ele ainda consiga o que quer.
E a Irmandade finalmente decide que está na hora de iniciar o Qhuinn como Irmão e ele passa por todo o procedimento torturante que a gente vê também no livro do Butch. Na volta, porém, o Saxton já está de volta (e ninguém sabe que eles se separaram) e a Layla já está melhor e pulando de alegria pela gravidez e pelo pai do filho dela (que eles estão ciente que não vão ficar juntos, mas os outros da casa não acreditam nisso). O "caso" deles termina oficialmente com uma briga, não uma briga, mas A briga.

Essa eu vou redigir (adaptando, ok?!) porque algumas partes são fodas demais. Outras são puro invisibilidade bissexual e eu admito isso, mas a Ward sabe fazer diálogos muito bons.

Blay: (...) esse sempre foi o seu problema. Você nunca quis sair do armário...
Qhuinn: Sair do armário? Por que, você acha que eu sou gay?
Blay: Você transa com homens! O que acha que isso significa, porra?
Q: Esse é você... Você transa com caras. Você não gosta de mulheres e de fêmeas...
B: VOCÊ NUNCA FOI CAPAZ DE ACEITAR QUEM VOCÊ É PORQUE TEM MEDO DO QUE AS PESSOAS VÃO PENSAR! VOCÊ, O GRANDE ICONOCLASTA, O SENHOR PIERCING, FERRADO PELA FAMÍLIA! A VERDADE É QUE VOCÊ É UM COVARDE E SEMPRE FOI!
(...)
Q: Se eu sou gay, por que você é o único macho com quem estive? (como passivo, no caso)
B: Como se atreve? Mas que porra, como se atreve? Ou acha que eu não sei da sua história sexual? Tive que testemunhá-la por mais tempo do que eu queria. E, francamente, ela não é tão interessante assim... e nem você é.
Q: Nunca pensei que fosse dizer isso... mas você não me conhece.
(...)
Q: Acho que você me desvendou direitinho não foi?
B: Não é tão difícil assim.
Q: Só pra constar, eu estava apaixonado por você.
B: Por três dias, Qhuinn. Três dias. Durantes os quais houve drama suficiente pra tornar Guerra e Paz um livro de comédia. Isso não é amor. É um sexo bom como distração para o fato de que a vida é uma merda.
Q: Eu não sou gay.
B: Tudo bem. É bi. Bicurioso. Está experimentando. Tanto faz. Não me importa. Não mesmo. Eu sei quem eu sou e é assim que consigo viver a minha vida. O seu esquema é completamente diferente... e boa sorte com isso. Obviamente está funcionando superbem pra você. 

Bixo. Essa briga é foda demais. Até cortada pra caramba, a cena de três folhas é uma das melhores e mais tensas e realistas que eu já consegui imaginar.

Eu amo você
Se passa uma semana, com o Qhuinn super depressivo até a Layla ter que perguntar se ele ainda estava naquela com ela. Ele reafirma que está bem, que está com ela pra tudo em relação aos bebês (como amigos), mas vai beber pra esquecer que o Blay tá com o Saxton (é, ele não divulgou que tá solteiro). A Layla aproveita essa brecha dele e dá uma fugida, e encontra o Xcor, onde eles se conheceram. Ele vê que ela está grávida, e os dois dão sinais um pro outro de que se gostam, mas sabem que nada vai mudar com relação ao fato dele ser um homem morto pro rei. Quando ela volta, a Beth já estava louca atrás dela, e Blay tinha ido atrás do Qhuinn pra saber se o cara sabia onde ela estava e encontra o cara na merda. Ele decide pedir desculpas, e não incomodar o cara sobre a saída repentina da Escolhida já que ela já estava em casa (ela deu uma desculpa lá, pra Beth).

Blay que tinha acabado de contar pro pai, e ele tinha sido super receptivo com o fato dele ser gay, reconhece que foi duro demais com Qhuinn, e que o cara nunca tinha tido o apoio familiar que ele mesmo tinha, forçando a verdade na cara de alguém que não tava pronto pra sair do armário ainda. Mas o Qhuinn acaba admitindo que o ama, que sempre o amou e que tinha tido sim, vergonha de admitir até pra si mesmo.
Aí, ele também admite que não estava com o Saxton, e que nunca tinha traído porque ele tinha terminado com ele porque Blay nunca tinha esquecido o Qhuinn. Depois de um momento de "quase matei meu primo por nada", eles dão o primeiro beijo em público. E que eu comemorei igual quando eu vi esse, e basicamente a mesma cena:
Gallavich representando muito nessa hora.
Mas uma em especial pra mim, nessa mesma cena, é o Blay dar o anel de sinete da família dele pro Qhuinn e dizer:
Sinto orgulho de você. E te amo. Sempre. Esqueça sua antiga família, você tem a mim agora. Eu sou a sua família.

Daí, depois só cenas emocionantes. Pedido de casamento e tudo. Que podia ter ficado sem, porque essa última que eu resumi já tinha feito meu coração ficar mil vezes mais quente.

TwitedScorpio

Outras considerações e finais:

Assail se vê mais e mais interessado na espiã dele, mas dá uns problemas lá com o traficante que a contratou já que ela não aceita o cara desistir do trabalho, e faz uma trolagem com ele. Não foi uma decisão muito sábia dela, e logo depois do Assail se aproxima da mulher ela some, deixando a vovó dela sozinha, coisa que ela nunca faria. Ele parte pra resgatá-la, e esse é um dos cliffhangers pro próximo livro.
E outro ótimo é que a proximidade da Beth na Layla tem motivos "escusos", ela pretende ficar próxima dela o máximo possível pra ver se os hormônios da gravidez se antecipem nela e ela convença o Wrath a serví-la no cio, já que ele já falou antes que não quer filhos tão cedo (livro do Rehvenge essa discussão começou) e é reafirmando nos pensamentos dele. Ele nem imagina os planos da rainha...

Então. Acabado a fase dos amantes. Esse é o último nesse estilo, e houve mudanças na saga gradativamente. A partir de agora os livros tem nomes diferentes, mesmo com a mesma pegada, eles mudam um pouco. Esse já veio com muito mais histórias paralelas porque as histórias de todos os Irmãos já foram contadas. E é nesse que eu comecei a desanimar muito com os livros da Saga. A história da Sola Morte e do Assail não me convenceu muito, e eu esperava ver mais do Muhrder, que já faz três livros que sumiu e não voltou mais.

Espero que continuem lendo como eu continuei. Esperança é a ultima que morre. O próximo é The King, O rei.


 


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