Mulheres que correm com os lobos | Lê Kadov

Da última vez que fui ao cinema (assisti A freira {que filme ruim}) acabei me deparando com esse livro na lista de mais vendidos na Saraiva:




através da interpretação de 19 lendas e histórias antigas, entre elas as de Barba-Azul, Patinho Feio, Sapatinhos Vermelhos e La Llorona, a autora procura identificar o arquétipo da Mulher Selvagem ou a essência da alma feminina, sua psique instintiva mais profunda. E propõe o resgate dese passado longínquo, como forma de atingir a verdadeira libertação.
Depois de ler a capa eu já tinha me interessado pois a tempos venho escutando essas coisas de mulheres "que correm com os lobos", mas depois que eu descobri que era baseado em lendas e contos de fada eu me interessei ainda mais.
Com suas histórias e baseado em lendas e contos de fada,a autora nos leva a redescobrir nossa essencia interior.Nosso SELF.Aquela força mais intima e bem no fundo do subconsciente,que abafamos pela cultura ou o que mais podemos usar para sufoca essa mulher primitiva e selvagem que está lá,sempre esteve e sempre estará conosco .
Eu lembro de ter lido um livro parecido quando eu era pequena, esse era bem menos didático, mas me interessou de um jeito que eu nem lembro o nome dele, mas sei a história de ponta a outra.
O patinho feio: a descoberta daquilo a que pertencemos. nasceu 6 pintinhos e restava apenas um para quebrar. Qdo quebrou dele saiu uma criatura estranha. Como é feio disse a mae pata. Ele cresceu no meio de muitas huminhações, picadas e mais picadas, até que resolveu fugir. Passando por várias privações, um dia admirou um bando de cisnes voando, e os admirou até que se juntou a eles e percebeu que era igual, tinha a plumagem branca como a neve e os olhos escuros. Ele era um deles, seu ovo por acaso havia rolado para o ninho de patos. um cisne lindo e admirado por todos.

Então é isso, esta é uma recomendação de qual livro ler no próximo tempo livre. Eu tenho certeza de que não vai se arrepender mesmo eu mesma ainda não tendo lido. Simplesmente por conta desse ar de mistério sobre o universo feminino. O clube das Venusianas.
Talvez era isso o que me faltou nesses últimos dias, um pouco de terapia Junguiana.

Alguém que entre em mim e me descubra tão quanto eu me descobri nesses últimos anos.

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