Ah, as mulheres que ainda serei

Em 27 de outubro de 2014 eu escrevi uma postagem sobre "ser o tipo de pessoa que eu quero conhecer". Na época eu estava muito focada em pessoas reais, hoje eu não estou tanto, então eu vou começar a escrever as pessoas que eu gostaria de ser dentro das histórias que eu amo. Porque é bem óbvio para mim que eu conheço-as melhor do que as pessoas "reais".

Em primeiro lugar eu gostaria de esclarecer, eu não gostaria de ser o tipo de pessoa que eu quero conhecer, até porque, nesta história eu acabaria sendo o Moriarty. Que não é nem tão ruim, mas ah, eu quero a atenção do Sherlock, mas não quero ser igual a ele. Eu poderia querer ser o John também, ele tem a maior parcela da anteção do homem atrás do gênio, mas eu quero O GÊNIO.


Hoje eu quero ser:

A mulher - Irene Adler

 Embora tenha aparecido em apenas um conto de As Aventuras de Sherlock Holmes, em Um Escândalo na Boêmia. Eu acabei de lê-lo, logo após de ver a primeira temporada e o primeiro capítulo da segunda, que é onde Irene é interpretada pela brilhante Lara Pulver. Acho engraçado é que, diferente das outras versões e da própria história, a Irene de Sherlock não é bonita e delicada, é inteligente e por isso interessante. É misteriosa, diferente da versão original, que acho até bem simples. Uma mulher que queria primeiramente se vingar do antigo amante... me lembra alguém.
Fato, me sinto muito familiarizada com o sentimento, a vontade do ato e também a desistência.

Mas voltando ao poder inerente a essa específica mulher. Ela trabalha com algo que eu acho formidável, e um emprego é específico e difícil ao meu ver. O website dela é o melhor:

Me lembra outra mulher que eu gostaria muito de ser, a também dominatrix Lady Heather de CSI, também pela capacidade de encantar um dos meus personagens favoritos, o Grissom; mas voltando a ela, a pessoa que ele passou a designar de A MULHER. Ela era diferente, ela se destacava, ela era especial. Eu prefiro as novas versões em que a ela é tão fria, perspicaz e controladora quanto Sherlock ou quanto Moriarty. Achei tão simplório o plano de Sherlock para conseguir a tal foto que nem ao menos precisaria ser tão inteligente para saber a hora de se retirar. Talvez o fato dela ser tão boa em disfaces quanto ele. Mas isso também não seria de tão valoroso motivo. Engraçado é que acho que Sherlock de Sir Conan Doyle, se realmente se apaixonou por ela, foi sim por sua beleza, já que em primeiro momento já queria uma lembrança do dia em que testemunhou o casamento às pressas dela. Nos filmes mais recentes, a que ela é interpretada por Rachel McAdams, ela até fala que era muito chato se manter casada, e realmente pela circuntâncias do qual casou o leitor se depararia com essa constatação também.
Então, voltando à versão que mais me impulsiona a achar que eu deveria ser mais como Irene, seria porque ela é misteriosa, tem uma beleza única e exótica, tem habilidade de dedução, em manipulação, em sedução, e acha que "brainy is the new sexy".

 

E, claro, porque ela conseguiu a atenção de alguém inatingível. Sherlock, que acredita que nada poderia manipulá-lo na situação de ser mais inteligente que todo mundo, então vem alguém que poderia batê-lo. Na verdade, o romance nem é interessante em si já que não considero Sherlock alguém que sucumba a esse tipo de coisa, assim como ele mesmo acha.

Mas é o fato dele não a esquecê-la, de ter se importado com ela, de não ter deixado ela morrer, de ter ao menos se sentido desconfortável em pensar nela, mesmo depois de tanto tempo. Acho formidável. E algo que eu gostaria de ser para uma pessoa agora. Então, sim, gostaria de ser Irene Adler, neste momento. Por boas motivações, e pelo poder que exala dela.
Quero que tenha uma foto minha em algum lugar próximo a você.